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José Antonio

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Para ontem!

20/01/2015 às 22h56

Ouvir Jaime Lerner, quando prefeito de Curitiba, foi um dos prazeres de minha vida. Nunca esqueci uma frase que ele proferiu: o agente público que não sabe para onde a sua cidade vai crescer a sua administração será um desastre.

Quando se fala em crescimento há um envolvimento muito de todos os setores, incluindo principalmente o material humano disponível para traçar as diretrizes e indicar os caminhos que nos levam ao desenvolvimento.

A cidade de Cajazeiras vem sofrendo muito por está inadimplente junto ao governo federal e isto a impede de conseguir verbas federais destinadas a execução de obras estruturantes e necessárias para se tornar uma cidade saudável. Quando a administração consegue retirar o nome do CADIN, quase no dia seguinte aparece outro impedimento.

Têm sido muitas as barreiras encontradas pela atual gestora da cidade, Dra. Denise Albuquerque, para que o município permaneça livre deste impedimento e o está fazendo, com muito trabalho, via justiça, por que se assim não o fizer vai passar todo o seu governo sem dinheiro novo para obras em nossa cidade.

Tenho observado que os avanços do município de Cajazeiras têm sido muito lentos. Os que se debruçam nos estudos sobre esta questão encontram no passado as causas que nos levou a ficarmos praticamente sem investimentos externos nos últimos seis anos e a principal delas é a inadimplência. 

É preciso urgentemente traçar estratégias e buscar cabeças pensantes, ou escritórios especializados, para que nos orientem como encontrar saídas e em ritmo mais acelerado reconquistar o tempo perdido.

Como e aonde buscar os manás para ampliar o bem-estar do nosso povo? Temos noticias que novas obras serão implementadas no nosso município, mas temos observado que podem estar existindo dificuldades para desengavetar os recursos em Brasília. Quanto nos faz falta um deputado federal!

O que falta para a construção das casas populares, já que a maior dificuldade seria o terreno e isto já foi resolvido? O que falta para o inicio da urbanização do Açude Grande, já que foi anunciada uma verba de sete milhões de reais? Porque o serviço do esgotamento sanitário da Zona Norte já sofreu várias interrupções? Não podemos deixar de lembrar o quanto tem sido lento os serviços para a conclusão do novo aeroporto. 

Quando analisamos a questão de saúde pública e buscamos um serviço de média complexidade, ou da UTI neonatal, ou de um tomógrafo ou da ampliação das salas cirúrgicas chegamos à conclusão de que é necessária uma vontade política muito grande.

Sonhamos também com a construção do novo Hospital Universitário, com 200 leitos, que servirá de campo de estágio para os universitários dos cursos da área de saúde e existe a perspectiva de ainda este ano seja dado inicio a obra, o que possibilitará transformar a nossa cidade no terceiro pólo de saúde do estado.

Esperamos que no início de fevereiro, quando os novos deputados e senadores tomarem posse sejam retomados as audiências públicas sobre a criação da Zona Franca do Semiárido do Nordeste, cujo estudo designa Cajazeiras como sua sede. Esta é uma luta que todos nós devemos nos envolver, porque se tornando realidade, será a nossa redenção econômica.

Hospital, aeroporto, construção de casas populares, esgotamento sanitário, UTI neonatal, Zona Franca, serviços de alta complexidade na área de saúde, Instituto de Medicina Legal, Via Norte e muitas outras obras já deveriam estar em pleno funcionamento desde o dia de ontem. 


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

José Antonio

José Antonio

Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

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Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

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