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Reudesman Lopes Ferreira

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Papai, a saudade só aumenta

22/12/2017 às 11h00 • atualizado em 22/12/2017 às 11h53

Seu Osmídio/Foto arquivo familiar

Hoje são 22 de dezembro, e há um ano, Deus chamava papai, Osmídio Lopes Ferreira, aos 88 anos de idade, para a morada eterna ao seu lado. Naquele momento da sua partida, vivenciamos sentimento de muita dor que se misturava com as nossas lágrimas para lhe dizer o quanto o amamos. Passado um ano, a saudade só aumenta, trazendo as recordações de um pai que cobrava de cada um dos seus filhos, compromisso e responsabilidade com os estudos, lealdade com a família, respeito com os familiares, e muito carinho com os amigos. Estas “aulas”, sempre repetidas quando havia necessidade, vimos o tamanho da sua eficácia com o passar dos anos das nossas vidas e assim pudemos entender porque ele se apegava tanto a nos mostrar estes ensinamentos.

Lá do céu, onde ele se encontra, acho que ele está a se orgulhar dos filhos que deixou aqui na terra e a dizer que os seus “puxões de orelha” nos seus meninos valeu, e como valeu a pena. Conosco, os seus filhos, sempre se queixava de não ter ido mais adiante nos seus estudos, não concluiu o ginasial, embora, seus pais, tivessem lhe dado a oportunidade e dizia que essa sua falha não queria que acontecesse a nós, filhos.

Dele herdei muitas coisas que eu o via falando ou realizando-a, uma delas é a pontualidade, o amor pelos esportes foi outra destas heranças que ele nos deixou e, a mais importante de todas, não dar um passo adiante sem saber onde colocar o pé. Jamais comprou algo se não pudesse quitar a compra na mesma hora. Vai o homem, o pai, ficam guardadas para sempre junto aos seus filhos e filhas, os familiares, os amigos, as suas recordações, as suas lembranças, os seus feitos.

A saudade só aumenta, das andanças todas as tardes quando eu o levava para o seu passeio lá em Décio na praça João Pessoa, depois, para bater um papo com o grande amigo Careca lá na praça Padre Cícero e lembranças quando Darlene o levava para a feira no sábado.

Tranquilo, amigo e fiel aos seus, Osmídio com aquela mansidão logo conquistava o carinho e a amizade das pessoas e, não era homem de muitas palavras e nem admitia certas brincadeiras que levasse alguém ao deboche, se estivesse em algum local que presenciasse algo assim, ele se retirava e nos dizia para não andarmos naquele ambiente.

Papai aqui a saudade é grande e só aumenta cada vez que olho para a sua casa é como o visse fechando as portas e janelas. Hoje, aqui na terra, levantamos as nossas preces ao céu, ao nosso Deus, em missa de 1 ano do seu falecimento pelo pai que ele nos presenteou. A celebração se realizará na Catedral de Nossa Senhora da Piedade às 17:15 horas.

Balada e demissão

O lateral esquerdo Peu não entendeu o recado dado pela diretoria do Atlético Cajazeirense de Desportos quanto ao problema de indisciplina. Fotografado em uma balada pela madrugada, no dia que antecedia o primeiro jogo treino do time, o jogador teve a sua imagem divulgada em redes sociais e logo que a notícia chegou aos dirigentes do Trovão Azul a posição de demissão do atleta foi imediata. Com problemas disciplinares em 2017, a direção do Mais Querido do Sertão não quer nem saber de jogador de balada e o aviso já foi dado através de Peu.

Inovando

Dos times da Paraíba, o Sousa era um daqueles que mais parecia não dar muita “bola” para o seu marketing, pelo menos este colunista via assim após anos e anos. Pois bem, não é que o Dino inovou para 2018. Fez uma bela festa na apresentação dos seus jogadores e, com direito a sorteio de motos para os seus torcedores. Sempre achei que esse era um dos raros defeitos do time de Aldeone Abrantes, não trabalhar a sua popularidade na região da grande Sousa. Pelo visto, vai vir boas novidades para o clube da terra sousense

BOLA DENTRO

Para o posicionamento da direção do Atlético Cajazeirense de Desportos quanto ao caso de indisciplina de Peu. Agiu rápido e certo. Assim, fica claro o recado aos demais atletas. NOTA 10!

BOLA FORA

Para a disparidade clara e notória entre o futebol europeu e o brasileiro com relação aos clubes. O Real Madrid brincou com o Grêmio. 1 a 0 foi pouco e enganador. Parecia o “gato e o rato”. O time brasileiro não viu a cor da bola. NOTA 0!


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Reudesman Lopes Ferreira

Reudesman Lopes Ferreira

Professor de Educação Física, Membro Efetivo Fundador da Academia de Artes e Letras de Cajazeiras, Escritor, Fundador do Museu do Futebol de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

Reudesman Lopes Ferreira

Reudesman Lopes Ferreira

Professor de Educação Física, Membro Efetivo Fundador da Academia de Artes e Letras de Cajazeiras, Escritor, Fundador do Museu do Futebol de Cajazeiras.

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