header top bar

Maria do Carmo

section content

O Natal no prisma histórico, místico e da reflexão

24/12/2020 às 14h27

Coluna de Maria do Carmo

Por Maria do Carmo

O nascimento de Jesus é um acontecimento renovado a cada ano nas comunidades cristãs do mundo inteiro. Narrado pelos evangelistas Lucas e Mateus sendo estes relatos a base para a análise na perspectiva histórica. Trata-se de um fato de tamanha magnitude e complexidade no qual se encontram os valores sagrados envolvendo a figura de Cristo.

“Jesus Cristo o grande profeta, o filho de Deus” para os cristãos e filho de Maria Santíssima concebida pelo Espírito Santo e de José, pai adotivo,um artesão que morava em Nazaré na Galileia na porção norte do território palestino. Jesus nasceu em Belém da Judeia cidade onde José e Maria, se fariam presente para o censo encomendado pelo imperador César Augusto, essa contagem da população seria de responsabilidade de Quirino governador da Síria coincidindo com o nascimento de Jesus Cristo.

Os três reis magos integrantes de uma carta de sábios viram uma estrela especial que significava o nascimento de um rei em Israel conforme as profecias. E assim, guiados pela estrela guia, denominado pela Astronomia o Cometa de Halley, chegarem no lugar em que nascera o Messias Prometido. Presentearam o Deus menino com ouro,(olímbano) um presente para um rei, o incenso representando para um sacerdote a espiritualidade e a mirra significava para um poeta a imortalidade.

No detalhe bíblico sobre o interesse de Herodes em conhecer a criança e a suposta conversa com os reis magos há uma imprecisão de informação uma vez que na pesquisa científica o representante do Império Romano faleceu quatro anos antes da era cristã que foi iniciada com o nascimento de Jesus, além do mais, não há comprovações em relatos ou documento sobre a ordenação de Herodes para a matança das crianças menores de dois anos encontradas na cidade de Belém.

A data do nascimento de Jesus constitui uma incógnita: primeiro porque não consta nas narrações bíblicas; há informações de que o calendário cristão foi modificado sendo acrescentado mais dois meses (Julho e Agosto) para homenagear reis daquela época. Outra vertente relata que há uma diferença entre o nascimento ” real” de Jesus e o ano ”zero” do calendário cristão quando este foi reformulado pela da Igreja católica. A outra informação trata-se da antiga festa de “Solstício de Inverno” no o dia 25 de Dezembro data em que os romanos celebravam a noite mais longa do ano.

“Jesus pode renascer de formas diferentes: uma sobre o rigor das pesquisas científicas e outra aos olhos do cristianismo.Isso revela como a construção de nossas crenças podem se relacionar com o saber histórico sem criar uma relação de exclusão com o campo religioso”. (SITE- História do Mundo. O Nascimento de Jesus)

As abordagens sobre o nascimento de Jesus são de suma importância o que traduz o interesses da humanidade contemporânea tanto na veneração como na compreensão de um acontecimento valoroso. Jesus nasceu, viveu foi exemplo de amor, justiça e humildade; enfrentou uma época em que uma parte da sociedade ignorante, sofria as injustiças de outros que agiam com perversidade fazendo uso da prepotência e tirania.

O Natal está na superficialidade para muitos, que ainda não entenderam o verdadeiro significado do nascimento do Deus Menino sendo apenas preocupação no campo das ornamentações dos presépios nas praças das cidades, nos templos e nas casas, nos jantares fartos de bebidas e comidas o brilho de forma que o brilho natalino fica resumido ao simples glamour exterior.

No mundo de tanta crueldade, assassinatos de forma violenta e brutal, do desrespeito à dignidade das pessoas como: homofobia, racismo, pedofilia violência conta à mulher, violência contra o idoso. No campo da política o grande predomínio da falta de compromisso com os bens públicos e a disseminação da violência é o resultado de que o ser humano ainda está vivendo o mais auto grau de ignorância e perversidade e ainda não assimilou a proposta de amor do Divino Mestre Jesus Cristo.

Ao que parece existe falta de humildade para refletir sobre as atitudes, por exemplo: a mentira, a exploração da força do trabalho, o menosprezo ao outro ”pequeno”, o cultivo do mau orgulho, o preconceito, a inveja, a ambição a falta da caridade moral ou material.Não obstante que a hipocrisia desagrada a Deus e engana a si próprio, plantado as sementes das quais podem não ter boas colheitas. Mesmo com as fraquezas que são próprias no ser humano é importante a autoreflexão! Afinal o ser humano é a imagem e semelhança de Deus e não meros fantoches.

“Neste Natal, por algum momento, pacifica a tua alma para receber as vibrações de amor que te falam de um tempo excepcionalmente afortunado à Humanidade. Renova, por esta razão, teu modo de apresentar-se à grande festa da Luz”.(Mensagem editada por André Luiz.Instituto André Luiz). O Natal é a oportunidade para os humanos se permitir que luz natalina reacenda trabalhando a renovação íntima através da confissão interior. Esta é a melhor forma de “Saudar o Natal”. Que o natal seja constante em cada um de nós.

Professora Maria do Carmo de Santana

Cajazeiras, 24 de Dezembro de 2020


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Maria do Carmo

Maria do Carmo

Professora da Rede Estadual de Ensino em Cajazeiras. Licenciatura em Letras pela UFCG CAMPUS Cajazeiras e pós-graduação em psicopedagogia pela FIP.

Contato: [email protected]

Maria do Carmo

Maria do Carmo

Professora da Rede Estadual de Ensino em Cajazeiras. Licenciatura em Letras pela UFCG CAMPUS Cajazeiras e pós-graduação em psicopedagogia pela FIP.

Contato: [email protected]

Recomendado pelo Google: