O meu presente para Cajazeiras
Por Reudesman Lopes
Nada mais gratificante para um filho apaixonado pela sua mãe que
presenteá-la com aquilo que ela deveria ter e não tem. É desta maneira que
como filho apaixonado pela sua terra natal, Cajazeiras, venho me sentindo,
cheio de orgulho pelo presente que a doei e que está completando 4 anos, o
Museu do Futebol de Cajazeiras. Conhecida mundialmente como a “terra
da cultura”, a cidade que ensinou a Paraíba a ler, não entendia a causa, de
não termos um nosso museu, isso me magoava muito quando em viagens
Brasil afora nas visitas em cidades bem menores que a nossa amada terra
do Padre Rolim as via possuidoras de um espaço onde se preservava a sua
história, a sua memória.
Verdade que as nossas autoridades municipais, especificamente o poder
publico municipal ainda não o valoriza, não o reconhece como um
patrimônio cultural, ainda não o tem como sendo uma prioridade que
guarda, preserva e mantém viva a história e a memória de honrados
cajazeirenses que a construíram, e o abandona. Se fosse o contrário o
Museu do Futebol de Cajazeiras já teria o seu espaço, estaria instalado e
seria um ponto turístico como são todos os museus Brasil e mundo afora.
Em artigo publicado no Jornal a União: “A importância da memória
histórica”, o confrade Rui Leitão cita: “É um dever de cidadania assumir a
responsabilidade de exercer a função de guardião dos valores patrimoniais
de uma sociedade. Há, portanto, a necessidade de que se desenvolvam
sentimentos de pertencimento e afetividade para que fiquem assegurados os
compromissos de proteção dos bens culturais. Quando falamos em
preservar o patrimônio histórico-cultural enfatizamos a importância de
manter vivos os usos e os costumes populares de uma sociedade”.
Chegando aos 4 anos desde a sua fundação em 21 de agosto de 2018 o
Museu do Futebol de Cajazeiras, hoje se encontra desativado, sem um
espaço para que possa ser visto do tamanho da sua representatividade em
história e memória, guardado em nossa residência nos causa tremenda
decepção em não conseguir que a terra da cultura lhe conceda um
“cantinho” para a sua instalação, o desprezo que vem sofrendo não condiz
com a dimensão deste.
Mas, disse-me um grande cajazeirense quando falei da maneira que o
Museu do Futebol tem sido tratado: “Meu nobre amigo, o NÃO VOCÊ JÁ
TEM, continua na sua luta, BUSQUE O SIM, você vai conseguir.
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