O jogo já começou
Por José Anchieta
Os analistas políticos costumam avaliar os processos eleitorais nos municípios, a partir da definição das composições partidárias. Para muitos, vence a eleição quem consegue as melhores condições de disputa, ou seja, quem consegue atrair as siglas e as lideranças com maior densidade eleitoral e poder de mobilização.
Essa tese vem ganhando força a cada eleição, principalmente nos municípios de menor porte, onde as disputas são marcadas, normalmente, por muito acirramento. Sabendo disso, ou acreditando nessa lógica, os partidos políticos e pré-candidatos começam a se preocupar com seus rumos, logo agora, neste período de definições partidárias, o que gera uma espécie de antecipação dos embates.
Pois bem, é o que se constata, atualmente, nos bastidores da política sertaneja, envolvendo muitos agentes interessados nas eleições de 2016. É que o fim do prazo para as filiações partidárias dos possíveis postulantes aos cargos em disputa está se aproximando. E aí todos querem se garantir numa legenda com maior possibilidade de atingir as alianças necessárias para as eleições.
Nesse sentido, há sinais de uma verdadeira “guerra de bastidores” pelo controle de legendas. Ninguém quer dar o passo errado. Mesmo faltando quase um ano para as convenções, todos querem pavimentar os caminhos para definições mais seguras e promissoras, visando o próximo processo eleitoral.
A expectativa é, portanto, de muita movimentação no âmbito dos partidos políticos até setembro, quando se encerrará o prazo para as filiações. Até lá, muitas mudanças deverão ocorrer, principalmente porque o nosso sistema partidário enfrenta, talvez, a maior crise de sua história. As legendas não têm nenhum valor do ponto e vista ideológico. São usadas apenas para acomodar interesses pessoais.
Mas, a verdade é que o atual quadro político está em efervescência. Esse é o clima em Cajazeiras, por exemplo. E muita coisa deverá acontecer nos próximos dois meses, abrindo perspectivas para análises mais concretas sobre esse tabuleiro de muitas nuances. E é nesse contexto, que o jogo já começou.
Na oposição
O Partido dos Trabalhadores de Cajazeiras já antecipou sua posição para as eleições municipais de 2016: estará no campo de oposição ao atual esquema governista. A ideia inicial, segundo o presidente Chico Ferreira, é discutir a possibilidade de candidatura própria à sucessão municipal.
Quadro crítico
A população de Cajazeiras começa a sofrer com o agravamento da falta d’água, notadamente nos bairros da zona norte. Com a suspensão do fornecimento nos finais de semana para o necessário racionamento, as partes mais altas da cidade ficam prejudicadas, pois o abastecimento demora a ser normalizado. E o pior: o quadro deverá se agravar ainda mais até o final do ano.
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