O guerreiro que morreu lutando
No último dia 8, o “mestre de obras” deixou a construção terrena e partiu para um nível maior de existência, acredito eu, um lugar que em breve receberá as recompensas de tantas obras realizadas na terra. José Targino Maranhão, cidadão de Araruna no interior da Paraíba, nosso ilustre e inesquecível senador, nos deixou aos 87 anos depois de tanto lutar contra a maior assassina da história da humanidade, a Covid-19.
Ele deixou um legado de inúmeras obras dentro do nosso estado e um currículo que causa inveja a qualquer um. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) em João Pessoa, deputado federal por três vezes, deputado estadual por quatro legislaturas, vice-governador da Paraíba, governador por três gestões e senador da república por dois mandatos.
Nosso Zé partiu, mas a história de um homem não acaba na sua morte, em especial quando se trata de pessoas como nosso querido Zé Maranhão. Falar de José Maranhão, é falar de um guerreiro, de um lutador… é lembrar de persistência, de garra, de perseverança, em fim, se fôssemos citar os adjetivos que representa a força do nosso saudoso senador, teríamos que ter muito tempo e espaço para escrever.
O “mestre de obras” parou para descansar só no apito final. Ao fim das eleições de 2020, já no momento da apuração, em 29 de novembro, saia para ser internado com sintomas da Covid-19. Consequentemente veio todo o processo: transferência para São Paulo, melhoras e pioras, notícias boas e ruins, beijo da esposa e lágrima na face de Zé, relato de dona Fátima Bezerra sobre o dia-a-dia no hospital, em fim, foram dias difíceis.
O que se sabe é que o senador mais idoso da República Federativa Brasileira morreu fazendo o que sempre soube fazer, lutando pela vida. Durante sua existência, lutou pela vida de muitos, e nos últimos dias, junto com a força da esposa, dos filhos, da família em um todo e sempre contando com as orações dos paraibanos e de todos os brasileiros, lutou com todas as suas forças pela sua própria vida, mas coube ao Grande Mestre de Obras, promover um filho que nunca fugiu da batalha. Adeus Zé!!
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