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Sales Fernandes

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O grande legado de Ribamar Rodrigues

16/11/2022 às 13h01 • atualizado em 16/11/2022 às 13h02

Coluna de Sales Fernandes - foto do saudoso Ribamar Rodrigues

Por Sales Fernandes

Existe uma expressão popular que diz: “quer ser bom morra ou mude de lugar pra fazer falta”. Eu direi que Ribamar Rodrigues fará imensa falta a família e aos amigos não só por ter sido uma pessoa boa demais da conta, mas porque deixa um enorme legado de um figura humana extraordinária, onde sua marca maior era a soma de humildade e solidariedade. Um ser determinado e que foi exemplo de superação, mas uma pessoa desprovida de vaidade, de egocentrismo.

Um cara do bem, ético, correto e extremamente prestativo com os seus semelhantes. Um profissional completo que nasceu pra ser Radialista e Jornalista, um Repórter Investigativo na essência da profissão e que iniciou como “foca” numa época onde não existia tecnologia de informação, Internet, redes sociais ou sequer o que depois se convencionou, o advento do computador. Mas Ribamar não teve essas ferramentas no início e não se fez de rogado por que era um vocacionado para a função onde usava uma máquina de datilografia, um enorme gravador portátil de fita cassete e como fonte além do Radioescuta da Redação, a sua perspicácia de Repórter Instintivo, onde sempre fez Radiojornalismo como manda o manual, sem parcialidade, sempre apurando os fatos e dando ênfase aos dois lados da notícia para trazer a informação com precisão.

Era assim o franzino futuro Jornalista o aluno aplicado da chamada Escola do Rádio de Cajazeiras, e que teve como laboratório a Difusora Rádio Cajazeiras e ato contínuo a Rádio Alto Piranhas, ao lado de expoentes da radiofonia Cajazeirense e que hoje dividem com ele a Redação do Reino Celestial, só pra citar Ferreira Lima e Geraldo Nascimento, sem esquecer os que ainda muito vivos continuam na labuta a exemplo de José Anchieta Cezar Lima, Josival Pereira, Fernando Caldeira e outros que nos falha a memória agora e que dividiram bancada com ele.

Mas Ribamar Rodrigues perpassa o limite do que seria o básico de um Profissional da Comunicação, e como professor do rádio, era um ser humano preocupado com a formação e capacitação dos seus colegas, tanto é que foi através dele como membro efetivo da Direção do Sindicato dos Trabalhadores em Radiodifusão na Paraíba há época que interiorizou a Regulamentação e o Registro Profissional de diversos colegas em Cajazeiras e porque não dizer no alto sertão.

Era quem sempre lutou por melhores condições salariais para a categoria, tanto é provado a sua luta em favor da classe que chegou a ser Presidente da Associação Cajazeirense de Imprensa. Um abnegado que cresceu e brilhou como Radialista e Jornalista, atuando como extraordinário Assessor e Consultor de Imprensa sem nunca precisar puxar tapete de ninguém, sem ganância por cargos ou atribuições, sem egoísmo, que subiu na vida sempre preocupado com fazer o bem ao seu próximo.

Eu particularmente dou meu testemunho do Ribamar Rodrigues que conheci há 25 anos atrás em Cajazeiras era o mesmo que em Brasília mesmo atuando na Imprensa no Congresso Nacional um cara leal, correto, prestativo, atencioso e repito Humilde e Solidário com quem lhe procurava, apaixonado por Cajazeiras e por seus amigos, e que nunca se ouviu dizer que algum companheiro tenha lhe buscado apoio na alegria ou na tristeza que Ribamar tivesse negado a sua marca maior a Humanização.

Lamentava e comentava comigo sempre que sabia de algum colega que perdia o emprego ou estava doente, Ribamar sempre chegava junto pra tentar ajudar, nunca negou seu ombro amigo e a sua palavra de conforto aos mais necessitados que tenha lhe procurado seja em Cajazeiras ou Brasília.

É esse legado que indubitavelmente ficará como Marca Indelével do nosso estimado Confrade José Ribamar Rodrigues ou simplesmente Riba para os mais próximos, mais do que um amigo um irmão fraterno que perdemos e que Deus o Divino Pai Eterno possa lhe recompensar por todo bem que fez e deixou sua semente plantada no mundo o seu legado de Humildade e Solidariedade.

Até breve amigo do lado esquerdo do peito, o guardarei na mente e no coração até o dia do Grande Encontro de Cajazeirenses e Cajazeirados no reino Celestial. Descanse em Paz!


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Sales Fernandes

Sales Fernandes

Jornalista formado pela Universidade Federal da Paraíba

Contato: [email protected]

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Jornalista formado pela Universidade Federal da Paraíba

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