O futuro de Cajazeiras em nossas mãos

Urna eletrônica - imagem ilustrativa - © Fábio Pozzebom/Agência Brasil

Por José Antonio – 47.735 cidadãos cajazeirenses estão aptos a comparecerem neste dia seis de outubro diante de uma urna eletrônica para eleger o próximo prefeito de Cajazeiras. Basta digitar dois números, uma dezena, simbolizada pelo número 40, que representa o candidato Pablo Leitão e 11 da candidata Corrinha Abreu.

Cajazeiras, enfim, não é mais aquela cidade da década de 30, município  separado pela distância do centro do poder, estigmatizado pela ignorância, preconceitos e regionalismos e só lembrada a cada eleição, quando os “donos do poder” saiam do litoral a cata de votos nos grotões eleitorais.

Nesta cidade hoje já não existem mais fronteiras, nem com a Paraíba, nem com o Brasil e muito menos com o mundo. A tendência desenhada nos últimos anos é que ela vem se constituindo num pólo de atração, tanto no setor de serviços, no comércio e na indústria.

Nos anos 60, quando foi registrado um dramático fluxo migratório do campo para as cidades, o nosso município teve seu ritmo de crescimento da população diminuído, quando dezenas de famílias inteiras migraram para o sul do país. Hoje esta tendência vem diminuindo com o advento da agricultura familiar, da Bolsa Família, do boom da construção civil e do aumento de número de pontos comerciais e industriais.

Melhorar de vida continua sendo um sonho para todo cajazeirense, ou pelo menos uma casa para morar, um pedaço de terra para plantar, uma boa escola para os filhos, um bom serviço de saúde e segurança pública. Este conjunto de serviços, se melhorados, poderão se constituir numa primavera de liberdade, um sonho que se concretiza e uma auto-estima que poderá se elevar ainda mais.

Seja Pablo ou Corrinha o prefeito de Cajazeiras a partir de janeiro de 2025, não existirão barreiras político-partidárias que possam desnortear o rumo e os caminhos de crescimento que esta cidade vive. As principais mudanças que estão se processando no seio da iniciativa privada são tão fortes que ajudam na limpeza de uma possível inércia do setor público.

Muitas conquistas foram contabilizadas com a ajuda efetiva e dinâmica da classe empresarial que teve uma indiscutível ajuda, nos últimos anos, do poder público nos três níveis. Poderíamos até afirmar, sem medo de errar, que a mentalidade forjada no seio do empresariado cajazeirense e com este novo cenário que o coloca diante de uma realidade e de horizontes nunca dantes divisados, céleres, os empresários guindarão esta cidade para um lugar de destaque na política e na economia paraibana.

Os dois candidatos têm perfis diferentes: um é médico, com tradição na família de engajamento em lutas político-partidárias, cujo pai já esteve em disputas eleitorais. Para os padrões de Cajazeiras poderíamos colocá-lo como pertencente à classe média alta. Foi Secretário de Saúde do município de Cajazeiras.

A outra candidata é de origem humilde, o pai é taxista na Estação Rodoviária de Cajazeiras. Foi sacoleira, de porta em porta e com os estudos realizados se formou, fez concurso para professora no município de Cajazeiras e com sua experiência, ocupou a Nona Regional de Educação e foi secretária de Educação de Cajazeiras.

As propostas de trabalho de ambos os candidatos só diferem na forma de apresentar para os eleitores, mas na essência são muito parecidas. E é nas mãos de um destes jovens cajazeirenses que nós cidadãos vamos depositar os destinos desta cidade que queremos bem e desejamos que ela possa crescer cada vez mais, se torne pujante e sem mazelas sociais.

Até a vitória nossa que é a vitória de Cajazeiras e da democracia.

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José Antonio

Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

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