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Reudesman Lopes Ferreira

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O futebol paraibano, um caso a se pensar

21/02/2014 às 00h26

O momento que passa o futebol paraibano é de extremada complicação, o pior de tudo isso é que a cada ano que se inicia, vamos caminhando a passos largos para o abismo que nos espera, isso, sem dó e nem piedade. Afinal de contas, quem é o grande culpado pelo caos que vem se aprofundando no futebol deste estado? Na verdade, a culpa precisa sem debitada a todos nós que alardeamos mundo afora o nosso amor pelo futebol e, nesta esteira de incompetência, entenda-se, Federação Paraibana de Futebol, dirigentes, atletas, torcedores e imprensa ou crônica esportiva, como queira entender o amigo leitor. Infelizmente, a nossa cultura sempre foi e deve se arrastar por séculos, jogar a culpa em alguém quando alguma coisa está errada, nisso somos craques de verdade. 

Desde que me disseram ser um cronista esportivo, falo e tento ser ouvido no quesito de planejamento do nosso pobre futebol. Qual o problema de todos os segmentos do futebol paraibano, se sentarem ao redor de uma mesa para discutir e debater os graves problemas que vão minando este esporte em nosso estado? Realizar um seminário, ou uma ação de se pensar, estudar e planejar o futebol, é tão difícil assim? Claro que não. 

Entretanto, as iniciativas para um acontecimento desta dimensão não aparece de nenhuma parte, nem a FPF, nem os dirigentes dos nossos clubes e tão pouco a crônica esportiva toma a sua responsabilidade de uma busca de minimização dos tão graves problemas que aflige a cada temporada o futebol paraibano. Certeza, mais fácil, aliás, bem mais fácil, ficar jogando a culpa na Federação Paraibana de Futebol na pessoa da sua presidenta Rosilene Gomes, nos dirigentes que não estão nem ai para se planejar, nisso, o tempo vai passando e nós quanto cronistas esportivos, apenas lamentando ter que ver um clube, como o Atlético de Cajazeiras, ficar mais de 15 dias, sem jogar uma partida de um campeonato oficial e patrocinado pela entidade maior deste esporte, esperando para saber a data do seu próximo compromisso e quem será o seu adversário. 

Chegamos ou não chegamos ao abismo? Fica evidente que sim, mas, a culpa do caos vai ser sempre atribuída ao vizinho. Apelo para que apareça no futebol paraibano e seja este, imprensa, dirigente ou de qualquer área, cabeça para repensar o futebol deste estado. Não entendo a causa que não leva nenhum ser “inteligente” a ver por este lado que estamos a comentar, ou seja, pensar e replanejar o futebol estadual, fica aqui a nossa sugestão e que alguém apareça para programar algo que possa minimizar nossos sérios problemas.

Sai o futebol entra a folia 1
A Federação Paraibana de Futebol (FPF) mal resolveu o problema da falta de estádios em João Pessoa e já se viu novamente impedida de marcar jogos para a Capital. Desta vez, o motivo é uma determinação do Ministério Público, que impede que a cidade receba partidas entre 20 e 28 de fevereiro, durante as prévias carnavalescas. Assim, a 11ª rodada, que tinha três jogos previstos para João Pessoa, segue sem data marcada; e a 12ª rodada foi antecipada para o próximo fim de semana, mas com Auto Esporte x Santa Cruz-PB adiado. Em uma das várias reuniões realizadas entre representantes do Ministério Público e da FPF, a Polícia Militar argumentou que durante o 'Folia de Rua' seria inviável garantir a segurança dos eventos esportivos. Araújo ainda tentou realocar Auto Esporte x Santa Cruz para o sábado, mas a PM foi irredutível.

Sai o futebol entra a folia 2
Com a impossibilidade, então, de realizar jogos em João Pessoa, a Federação marcou apenas três partidas para o fim de semana, todos válidos pela 12ª rodada: Queimadense e CSP se enfrentam às 16h do sábado no Amigão; Campinense e Atlético de Cajazeiras duelam às 16h do domingo também no Amigão; e, Sousa e Sport Campina jogam no Marizão. Assim, ficam pendentes para o fim da primeira fase as rodadas de número 11, 13 e 14. Na 14ª, Araújo já adiantou que não vai mexer. Quanto à 11ª e à 13ª, que têm três jogos em João Pessoa cada uma, só vão ser realizadas após o 'Folia de Rua', o que significa dizer que após este domingo o Paraibano só vai ser retomado no fim de semana seguinte. 

BOLA DENTRO
Para o professor Joaquim Alves Neto (Kim). Essa semana ele fez aniversário. Foi o fundador do Karatê em Cajazeiras. Vai os nossos parabéns ao ilustre amigo com a merecida NOTA 10!

BOLA FORA
Para aqueles que esquecem que o caos do futebol paraibano é cria exclusiva da Federação Paraibana de Futebol. A bagunça tem que ser creditada na conta da FPF, dirigentes dos clubes, crônica esportiva e fiéis torcedores. Então, para todos nós a NOTA 0!


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Reudesman Lopes Ferreira

Reudesman Lopes Ferreira

Professor de Educação Física, Membro Efetivo Fundador da Academia de Artes e Letras de Cajazeiras, Escritor, Fundador do Museu do Futebol de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

Reudesman Lopes Ferreira

Reudesman Lopes Ferreira

Professor de Educação Física, Membro Efetivo Fundador da Academia de Artes e Letras de Cajazeiras, Escritor, Fundador do Museu do Futebol de Cajazeiras.

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