O futebol de Cajazeiras em fatos e fotos (parte 1)
Por Reudesman Lopes
Prezados leitores, nas próximas edições desta coluna, vamos mostrar através das matérias semanais a riqueza do acervo que construímos ao longo do tempo da história do futebol da terra do Padre Rolim. Por ser um eterno apaixonado a trabalhar nesta área sinto-me cada vez mais gratificado em levar a você caríssimo leitor tudo que colhemos ao longo de décadas de pesquisa, garimpando a nossa memória para que ela não seja, no futuro, esquecida pelas gerações que nos sucederão.
Na matéria desta edição que abre está mostra o destaque fica para um folhetim que, nos anos 50 servia como uma propaganda já que a época esse era o único instrumento divulgador de um evento futebolístico em Cajazeiras e região. O folhetim bem redigido e dentro dos padrões de uma publicidade muito chamativa mostra-nos a força que era o Atlético Cajazeirense de Desportos na era do amadorismo, fala que o jogo será uma revanche já que o “Vingador dos sertões paraibanos”, como assim fora denominado o time cajazeirense, havia imposto ao adversário, o Usina Ceará, uma goleada pelo placar de 4 a 1.
O que também nos chama atenção é que pelo lado do time cearense os destaques ficam por conta dos antigos atleticanos: Zezé, Doca e Nêgo. O jogo tem tamanha importância que até o comércio fechará às suas portas para que todos os desportistas possam participar da partida torcendo pela “Academia de Craques” que era o Atlético Cajazeirense de Desportos.
Acredito que estamos diante de um “documento” histórico que guarda e mostra a memória de como uma partida de futebol naqueles idos era anunciada para levar os seus adeptos até o estádio. Pois bem, são peças desta magnitude que estão e estarão à sua disposição para que você possa entender o gigantismo que é ter em mãos um acervo tão impressionante como Cajazeiras tem.
Fundamental, falo, fundamental que isso seja reconhecido pelos poderes públicos e seus órgãos e entidades, pela sociedade, educadores, historiadores, como parte da história desta cidade, precisamos desta valorização. O jogo do resgate de uma história de uma memória está apenas começando, o ponta pé foi dado, agora é participar com a leitura e sua divulgação.
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