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Reudesman Lopes Ferreira

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O dia em que o futebol perdeu – Por: Jerônimo Jr

14/07/2017 às 08h48

Deixem que o futebol sobreviva. Meu filho merece ter esse privilégio.

Lamentáveis. Só o que dizer das cenas de violência, pânico e vandalismo em São Januário, onde mais uma vez o futebol foi derrotado. O que aconteceu transcende os limites do esporte! Adversários, não inimigos. A maior plataforma levantada pelo futebol é a da integração, do trabalho em grupo, da oportunidade de tirar da violência os jovens que o estado esqueceu.

Cenas como a daquele sábado nos fazem repensar muito sobre uma série de coisas, mas principalmente uma mensagem chama a atenção: A de que não é apenas futebol. Essa frase, que geralmente é utilizada para conotar momentos bons no futebol, hoje mostra que o sentido pode ser mais amplo do que pensamos ou desejamos. Não é apenas futebol o que faz uma pessoa tão feroz e descontroladamente querer matar a outra. Não é apenas futebol o que faz uma guerra estourar simplesmente por causa de um resultado negativo.

Não é apenas futebol olhar crianças e mulheres sendo agredidas e traumatizadas no meio da sua torcida. Regredimos. Saímos derrotados. Os marginais venceram. Talvez você esteja pensando, que isso é item exclusivo da torcida do vasco, mas infelizmente não é. Hoje, quem coloca a mão no fogo por sua torcida e pode dizer que cenas como aquelas nunca mais serão vistas? Quem pode dizer que sua torcida aceitaria uma derrota de forma normal? Talvez a grande verdade é que não gostar de perder é intrínseco ao ser humano, mas saber perder é necessário para a sua evolução como cidadão.

A verdade é que ainda não somos civilizados o suficiente para assistir futebol, nós vivemos ele! E em uma intensidade que muitas das vezes supera os limites aceitáveis. E isso passa por diversos fatores, educação, segurança, autocontrole, e principalmente por entender que, ali, naquele momento, naquele campo, não é uma guerra, ali é sim, APENAS futebol. Se depois de sábado você repensou quando será a próxima vez que você levará seu filho ao estádio, parabéns pela lucidez. Até quando seremos reféns da violência e perversão de alguns? O que precisamos vai muito além de paz, precisamos é de educação, conscientização e punições aos envolvidos.

Chega de impunidade! Talvez quem precise ler essa coluna não leia, talvez leia e nem seja sensibilizado, mas não podemos nos calar e tratar como normais cenas como aquelas. Talvez para eles entenderem, com uma pontada no coração, sinto informá-los: É apenas futebol. Deixem que o futebol sobreviva. Meu filho merece ter esse privilégio.

Abandonado?

Apesar da excelente campanha que vem realizando no Campeonato Brasileiro da Série D, o Sousa Esporte Clube ainda não conseguiu fazer com que o seu torcedor, em Sousa, no Marizão, o prestigiasse. Resultado, o Dinossauro está jogando para um público de “pelada” quando recebe os seus adversários em sua sede. Isso explica a causa que está levando o time de Aldeone Abrantes a atrasar seus compromissos. Quem viu os principais lances mostrados pela TV na segunda feira após a vitória sobre o Guarany de Sobral pode atestar que de fato o Dino foi mesmo abandonado pelos seus torcedores.

No Higino

Provavelmente o jogo entre ex atletas que fizeram parte da história do futebol de Cajazeiras a se realizar no próximo mês de agosto abrindo as solenidades em homenagem ao craque Perpetúo Correia Lima nos seus 40 anos de falecimento será no Estádio Higino Pires Ferreira. Esse é o entendimento daqueles que cultuam a história do craque Péto. Foi neste Estádio que ele encantou os cajazeirenses e cajazeirados com a maestria da arte do seu futebol. Nele Perpetúo conquistou títulos e resultados impressionantes para os clubes em que vestiu a sua camisa e principalmente para a saudosa seleção de futebol de Cajazeiras.

BOLA DENTRO

Para o Melo que nos representa no Campeonato Paraibano de Futsal. Mesmo com as dificuldades que uma competição deste nível oferece, o Melo vem a mostrar o salonismo da terra do Padre Rolim. Melo é NOTA 10!

BOLA FORA

Para a barbárie acontecida em São Januário quando da final do jogo entre Vasco e Flamengo. O futebol perdeu, a sociedade perdeu. O Brasil precisa mudar e urgente, com ele o futebol. NOTA 0!


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Reudesman Lopes Ferreira

Reudesman Lopes Ferreira

Professor de Educação Física, Membro Efetivo Fundador da Academia de Artes e Letras de Cajazeiras, Escritor, Fundador do Museu do Futebol de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

Reudesman Lopes Ferreira

Reudesman Lopes Ferreira

Professor de Educação Física, Membro Efetivo Fundador da Academia de Artes e Letras de Cajazeiras, Escritor, Fundador do Museu do Futebol de Cajazeiras.

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