O desespero de Bolsonaro: Da presidência a Prisão
Por professor Heberth Melo
Bolsonaro já sabe que não permanecerá na principal cadeira do planalto por mais um mandato, o segundo mandato, por motivos óbvios, não vai acontecer, FATO. O presidente do Brasil apenas observa, sem poder fazer nada, a sua popularidade despenca diariamente, esvaindo-se em “motociatas” bancadas com o dinheiro público. Eleito sem projetos claros, ideias viáveis para o país ou para o crescimento do país, suas propostas de governo inexistem, são pífias, inapropriadas, vão das privatizações entregando o capital nacional a ideias estapafúrdias. E as que foram apresentadas, na prática, estão destruindo os direitos da maioria da população, acabando com a capacidade de recuperação do Brasil, impedindo o povo de sobreviver à crise atual que se instalou por aqui por causa do governo dele.
Hoje, falta de tudo ao atual presidente, da empatia com as vítimas da covid 19, a projetos amplos, feitos e pensados para resolver os problemas do povo e do Brasil, falta também articulação política viável para salvar o país. Sua incapacidade no trato da coisa pública é perceptível a quilômetros, seu despreparo, somado a política de desmonte do estado brasileiro e a uma corrupção nunca antes vista na história do país, levaram Bolsonaro a um beco sem saída, e o país a grave crise social, que vai da má gestão da pandemia a uma grande crise econômica, industrial, administrativa e política, criadas pelo próprio Jair Messias Bolsonaro.
Como se não bastasse tudo acima citado, o atual presidente do Brasil vem fazendo o que pode para desorganizar as instituições, agrediu a maioria delas, ameaçou ministros do supremo, desestabilizou a democracia, mentiu em lives, utilizou Fake News, cometeu crimes tipificados no Código Penal, no Código processual penal e na constituição, o mesmo vem ameaçando as leis que regem a sociedade democrática em atos e ações que provam o seu desespero diante do seu futuro, Bolsonaro já sabe pela sua impopularidade, pela falta de ações e pelas denúncias de corrupção de toda sorte, onde seus filhos também estão envolvidos e são acusados, que 2022 é certeza de uma derrota acachapante e possível prisão pelos crimes cometidos contra o povo brasileiro e contra o Brasil.
A rejeição de Bolsonaro hoje, segundo a revista Exame, supera 70%, pois o mesmo apresenta-se incapaz de gerir os destinos do país e de seus problemas, permitiu o retorno da inflação, a disparada na alta do desemprego, bem como uma série de outros problemas que afetam o povo de modo geral, Bolsonaro preocupa-se apenas consigo mesmo, com sua família, e, em difamar, caluniar adversários, ou até parceiros políticos, fazendo apenas uma única coisa no momento, blindar-se contra denúncias e palanque para o pleito de 2022. A sua trajetória é idêntica a de Donald Trump, inclusive com as ameaças atuais a democracia que ainda encontram apoio em aproximadamente 15% da população, que dá certa sustentação aos desvairos do mandatário, o “Bolsonarísmo” é um tipo de seita, seguida por fanáticos que aceitam sem contestar os desmandos e a destruição do país de forma cega e fiel, como se a única verdade fosse aquela proferida pela boca mentirosa do seu tido “mito.” Não à toa o Brasil em pesquisas recentes é considerado um país pária e que parte da sua população segue teorias da conspiração, ideias transloucadas e princípios invalidados para a sociedade contemporânea.
Na contramão desses acontecimentos, a sociedade civil organizada e representada por intelectuais, artistas e políticos, assinaram um abaixo assinado de repúdio e em favor da democracia, além destes, empresários, industriais e banqueiros também manifestaram-se através de um abaixo assinado, a favor da democracia pelo voto na urna eletrônica, que na ultima parcial já contavam com mais de 6.000 assinaturas contra o desgoverno do senhor Jair Messias Bolsonaro.
Como se não bastassem tantas denúncias, tantas mentiras propagadas contra a sociedade brasileira, o atual gestor do executivo brasileiro conduz uma campanha de difamação e calúnia usando de Fake News e mentiras contra o atual presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, fazendo com que o TSE abrisse de ofício e na forma da lei, ação institucional contra o transloucado Jair Messias Bolsonaro, unindo o poder judiciário e legislativo, obrigando inclusive o senhor Augusto Aras, o Procurador Geral da República, vulgo “engavetador” mor da república, a apurar todas as denúncias contra Bolsonaro, obrigando-o a fazer de fato o que lhe é atribuído, investigar e denunciar todos os crimes contra a república, como também os desmandos e ilícitos do atual Chefe do Executivo Nacional.
Assim, há um esforço de Bolsonaro em polemizar, com a distração do voto impresso, já bloqueado na comissão parlamentar, com 23 votos a 11, mas ainda nas mãos do Presidente da Câmara, Arthur Lira, já também denunciado em vários crimes de corrupção e eleito presidente do congresso com a ajuda do Bolsonaro, que comprou votos através de emendas parlamentares e orçamentos paralelos disponibilizados pelo governo federal para tal. Artur lira que faz parte do centrão, grupo político que Bolsonaro disse recentemente fazer parte, e ser sua origem política, outrora para Bolsonaro, seria o grupo mais corrupto do Brasil, que devia ser expurgado, preso, mas, agora… O centrão, hoje, é que vem blindando as denúncias de corrupção contra o governo e impedindo a pautação do impeachment. Desta forma o atual presidente do Brasil ganhou uma sobrevida também do voto impresso, pois Arthur Lira garantiu a ida do projeto, que vai ser novamente votado na plenária geral do congresso, como última tentativa de burlar o sistema eleitoral brasileiro deturpando a ordem e a legislação vigente em um movimento claro contra a democracia.
A preço de hoje, o presidente Bolsonaro cava sua própria sepultura em terreno autoritário e perigoso, ele sabe que se perder em 2022, seu destino está selado, será resolvido nos tribunais, pois como se não bastassem os crimes cometidos que vão das rachadinhas (peculato), aos esquemas com a venda da vacina, passando por uma clara política genocida, e o desrespeito as instituições do país, o atual gestor do executivo brasileiro é denunciado em um inquéritos feitos pelo pelo TSE que tem pelo menos 11 acusações de fato e com materialidade de direito, se todo o processo legal funcionar de forma natural, tramitando e julgando, os atos ilícitos do senhor presidente, certamente o retirarão da cadeira do palácio do planalto e o levarão direto a ocupar uma vaga em cela do presídio em Bangu, no Rio de Janeiro.
Quem viver, verá…
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