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José Anchieta

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O desafio do aeroporto

16/05/2015 às 15h56

O assunto é recorrente porque diz respeito a uma obra fundamental para impulsionar o desenvolvimento local e regional. E vem novamente à tona, exatamente, quando a sociedade é chamada para discutir a criação da Zona Franca do Semiárido Nordestino, uma proposta que visa tirar a nossa região do atual quadro de pobreza, com os incentivos necessários para se atrair novos investimentos privados.

Pois bem, e por que o assunto aeroporto deve estar na pauta desse debate? Ora, se queremos lutar para viabilizar essa grande ideia, precisamos apresentar as condições favoráveis para tal, ou seja, a infraestrutura necessária. E o aeroporto é essencial, principalmente em se tratando de uma cidade que deseja ser sede de Zona Franca.

Na verdade, não dá para dissociar esse e outros desafios de Cajazeiras dessa discussão. As lideranças políticas e empresariais, principalmente, precisam despertar pra essa realidade. A cidade do Padre Rolim precisa, mais do que nunca, se unir e se mobilizar em torno dessa obra, cujos serviços complementares vêm se arrastando há vários anos. Cajazeiras precisa dessa obra concluída. Ela é prioritária para cidade sonhar com novos avanços, principalmente neste momento de crescente processo de expansão e interiorização das linhas aéreas.

O momento é muito favorável para se lutar pelo aeroporto regional de Cajazeiras, porque o governo federal tem anunciado investimentos nesse setor. Esta semana, o ministro Eliseu Padilha assegurou a liberação de recursos na ordem de R$ 131,6 milhões para a 1ª fase do Programa de Investimentos em Aeroportos, contemplando 270 cidades, entre elas, Campina Grande, Monteiro e Patos, na Paraíba.

Os cajazeirenses e sertanejos, que sonham com esse equipamento há muito tempo, não podem parar ou se desanimar. O debate sobre a ideia da Zona Franca é oportuno para se fortalecer essa luta e para as cobranças necessárias junto às autoridades políticas da cidade e do Estado, que parecem um pouco distante dos nossos reais problemas. 

Funcionando na clandestinidade, o novo campo de pouso de Cajazeiras tem uma pista medindo 1.600 metros de comprimento por 30 de largura, e está, estrategicamente, localizado às margens da BR-230, saída para o Ceará. É visto por todos os setores como essencial para dinamizar ainda mais o pólo de ensino superior da cidade e abrir novas perspectivas de crescimento, com a chegada das águas do São Francisco e de outros empreendimentos públicos e privados.
Esse é, portanto, um desafio que precisa ser encarado pelos cajazeirenses e cajazeirados, com a vontade e a firmeza que sempre caracterizaram os grandes movimentos em defesa das boas causas da cidade. Não dá mais para ficar apenas esperando.

Sem água
A população do Distrito de Divinópolis em Cajazeiras não tem água mais para o seu consumo diário, e tem reclamado muito da ausência de socorro por parte dos poderes constituídos. O abastecimento por meio de carros-pipa, segundo reclamam os moradores, não está sendo suficiente para atender a todos, o que é lamentável.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

José Anchieta

José Anchieta

Redator do Jornal Gazeta do Alto Piranhas, Radialista, Professor formado em Letras pela UFPB.

Contato: [email protected]

José Anchieta

José Anchieta

Redator do Jornal Gazeta do Alto Piranhas, Radialista, Professor formado em Letras pela UFPB.

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