O Clube dos Caminhantes de Cajazeiras
Por Reudesman Lopes
Ao longo destes meus 42 anos como profissional de Educação Física tenho sido uma voz que ecoa, verdade que ainda ignorada, implorando para que a terra do Padre Rolim possa presentear a sua população com espaços para a prática de suas atividades físicas e recreativas, nada mais que áreas para a caminhada com academias de rua.
Recentemente fui informado por amigos que a nossa cidade havia criado, através de gente que como nós gosta e precisa de uma bela caminhada, do Clube dos Caminhantes de Cajazeiras que nada mais é do que um grupo formado para praticar essa atividade principalmente aos domingos quando estes buscam espaços diversificados para essa atividade tais como: ruas da cidade, sítios, estradas asfaltadas e outros. Pois bem, semana passada indo a Leia Livraria me encontrei com o amigo Rubismar Galvão e o perguntei sobre a caminhada, nesta ocasião coloquei que estaria interessado em integrar o clube e participar desta atividade.
Assim é que domingo que passou, dia 06 de fevereiro, tive a oportunidade e a imensa alegria de “fazer a minha estreia” em uma caminhada que começou para mim do portão principal do Centro de Formação de Professores da UFCG até o sítio Javigor, naquilo que chamamos de bate e volta. Confesso, fiquei temeroso que mesmo tendo a minha prática diária pelas ruas de Cajazeiras de segunda a sexta feira, fazendo uma hora desta atividade, temia não “aguentar o rojão dos meninos”, mas, Rubismar logo me deu uma tranquilizada daquelas, dizendo-me: “Se não der, você volta de onde achar que deve voltar”, santas palavras que me acalmava.
A minha primeira experiência com o Grupo dos Caminhantes de Cajazeiras coloco bem acima de todas as melhores expectativas possíveis, diria eu que: “Melhor impossível”.
Na estrada que nos levava até o sítio Javigor, um bate papo espetacular, muito flerte com o verde que toma conta das paisagens que somente o sertão pode produzir nesta época de inverno e, aqui acolá, nos deparando com uma roça linda de milho verde e feijão já em processo de crescimento, lindo de se ver, isso sem falar dos açudes e barreiros que encontramos já com bela quantidade de água.
Chegamos a Fazenda Asa Branca e lá fomos ver o amigo Raimundinho que nos acolheu de forma fantástica, de lá para o destino final é um pulo, assim logo chegamos na residência do Padre Francivaldo que nos recebia para um café puxado a melancia, mamão e um delicioso suco de Cajá.
De volta conversando com dona Edinilza, falei: “Uma caminhada da saúde física e mental, ecológica, de turismo rural”. Digo-lhes que no caminho deixei a ansiedade, o estresse, tomara que já chegue o próximo domingo. E você quando virá caminhar conosco? Estamos lhe aguardando, convite feito.
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