O cenário político em efervescência
A Paraíba vive um dos momentos políticos mais agitados dos últimos anos, notadamente no que se refere ao processo de definições das composições para as eleições de outubro. Faltando ainda mais de dois meses para as convenções partidárias, que vão decidir sobre alianças e chapas majoritárias e proporcionais, o quadro já é de muito acirramento entre os principais blocos que deverão se enfrentar.
Nos últimos dias, esse clima político quente tem repercutido muito na Assembleia Legislativa, com os parlamentares de ambos os partidos marcando posições que, certamente, terão desdobramentos nas definições de junho próximo. Muitas mudanças vêm se registrando no âmbito do Parlamento, até agora, desfavoráveis à base governista.
Mas, a “temperatura política” também subiu muito, ultimamente, entre as legendas, principalmente as que ainda não têm posição totalmente definida no atual xadrez. O DEM do ex-senador Efraim Morais é uma delas, que enfrenta divergências internas sobre sua posição para o próximo embate eleitoral. Comenta-se que o presidente vem postergando uma reunião para discutir o assunto, tentando contornar os problemas.
O outro partido que vem sendo marcado com muita indefinição é o PSC, comandado pelo ex-senador Marcondes Gadelha. O filho de Marcondes, deputado federal Leonardo Gadelha, já foi lançado como pré-candidato ao governo, tem convite para ser vice de Veneziano (PMDB), mas vê sua bancada na Assembleia com forte tendência a apoiar a pré-candidatura do PSDB. Aliás, já há quem diga que os quatro deputados do PSC estão fechados com o tucano Cássio. O deputado cajazeirense Vituriano de Abreu tem defendido abertamente essa composição.
A verdade é que o jogo está só começando, mas os últimos fatos têm mostrado, claramente, o que será o processo eleitoral deste ano: efervescente e cheio de lances capazes de surpreender até os mais atentos analistas políticos do Estado.
Engenheiro Avidos
A situação do Açude Engenheiro Avidos continua crítica, pois as chuvas caídas na região, ultimamente, não têm sido suficientes para elevar o nível de suas águas. Segundo dados de ontem, da Aesa, o reservatório que abastece Cajazeiras e Sousa está com pouco mais de 29 milhões de metros cúbicos, o que representa apenas 11,5% de sua capacidade. A Cagepa já estuda a possibilidade de racionamento para Cajazeiras.
Sementes fora de época
Agricultores de Cajazeiras e da região estão protestando contra a política de distribuição de sementes selecionadas, que vem sendo praticada pelo Governo do Estado. É que somente agora, no fim da época invernosa, essas sementes chegaram à Emater local para serem distribuídas. Muitos agricultores usaram a imprensa, questionando se os órgãos e técnicos do setor no Estado conhecem a realidade do Sertão.
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