A nossa preocupação é o Perpetão
Semana que passou, quando da apresentação dos jogadores e comissão técnica do Paraíba Esporte Clube, fui ao Perpetão e a minha primeira intenção, claro, óbvio, era presenciar este evento e assim tomar conhecimentos dos atletas que estarão iniciando o campeonato paraibano vestindo a camisa tricolor deste nosso representante. Entretanto, ao chegar ao nosso estádio, fiquei deveras impressionado com o quadro que vimos com relação ao campo de jogo, gramado, se é assim que ainda podemos falar com relação a nossa principal praça de esporte futebolístico de Cajazeiras. Para quem, como nós, que sempre estávamos a presenciar um gramado bem verdinho no Perpetão, a sensação é estranha e nos deixa com um sentimento pesado. Bem verdade que poderíamos colocar tudo isso na conta da seca que castiga o sertão nordestino e, sem chuva e consequentemente sem água fica quase que impossível a manutenção do gramado bem verde como habituamos a vê-lo na maioria das vezes nestas temporadas do futebol. Mas, não é de hoje e enquanto perdurar essa política do “não apoio” financeiro ao Colosso das Capoeiras, os seus gerentes, não terão alternativa a não ser a transformação do Perpetão em um “campo de pelada”, alugando-o e abrindo as suas portas para as peladas, isso para que o estádio possa sobreviver, por isso, enquanto o nosso campo de jogo estiver sendo utilizado para as peladas, com certeza, a situação tende a piorar cada vez mais. Entendo como cruel, a política adotada pelo Governo do Estado da Paraíba quanto a manutenção do Perpetão e, entra governo e sai governo e a cantiga continua a mesma, sem verba os gerentes se veem na obrigação de “alugar” para poder investir na sua manutenção e esse é o quadro. Pois bem, a luta de Luizinho Barrozo é gigantesca, tentar minorar o quadro de “chão batido”, ainda bem que um dos amigos que reside naquelas imediações resolveu abrir o seu poço para que a água pudesse chegar até o Perpetão. Agora é esperar para ver se a grama volta ao seu verde, mas, para tanto, precisamos comprar o adubo e não tenho informação se, pelo menos isso, o Governo do Estado da Paraíba poderia disponibilizar. Enquanto Luizinho trava essa guerra, não temos como aqui não declarar a nossa preocupação com relação ao gramado do Colosso das Capoeiras para as rodadas iniciais do campeonato paraibano que já marca a primeira rodada para o dia 8 de janeiro. A preço de hoje, o nosso grande problema deixa de ser Atlético e Paraíba e passa a ser o estádio o Perpetão, infelizmente.
Se preparando
Semana que passou fomos informados que os árbitros que estarão atuando no Campeonato Paraibano 2017 estariam se preparando em um encontro na capital paraibano com participação de orientadores de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol. Isso é de fato uma boa notícia e esperamos que os homens da CBF possam colocar na cabeça dos nossos apitadores que o futebol está mudando e o peso e a pressão de determinados clubes já não podem mais funcionar em favorecimentos destes, esse é um dos pontos que mais estamos a torcer que aconteça. Um exemplo é o Inter de Porto Alegre que acaba de ser rebaixado para a Série b do brasileiro.
Bom, muito bom
Os clubes, pelo menos aqueles que são chamados de “grandes” do futebol paraibano estão partindo com muita força e esperamos, com planejamento, para o projeto do “Sócio Torcedor” que hoje já é uma realidade financeira de extrema rentabilidade para os clubes do futebol nacional. O Botafogo de João Pessoa entregou essa missão a Nelson Lira e este pensa em levar este projeto ao estado como um todo, o Treze inicia a sua articulação e o Campinense tem como certa a inclusão do raposeiro nesta ação. E, como ficam Atlético, Paraíba e Sousa nesta promoção? De uma coisa tenho certeza, se estruturado, bem que os nossos times do sertão poderiam ter um “extra” nos seus cofres.
BOLA DENTRO
Para um novo modelo de gestão no futebol que começa a ser implantado pelos clubes do nosso estado. A torcida é para que ele possa se desenvolver e se ramificar Paraíba afora. Merece a NOTA 10!
BOLA FORA
Para a novela da parte final da tabela do paraibano. Mesmo reconhecendo o trabalho de Amadeu, esperamos que o capítulo final esteja bem próximo. Merece a NOTA 0!
Reudesman Lopes
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