Mercado de trabalho
Por José Ronildo – O País vem crescendo e gerando novos empregos, entretanto, as empresas estão preocupadas com a falta de mão de obra qualificada, especialmente nas áreas de informática, tecnologia, construção civil, etc. Algumas empresas investem na capacitação profissional de trabalhadores, a exemplo da Energia que tem uma parceria com o SENAI para formação dos seus eletricistas.
Na construção civil, por exemplo, não tem sido fácil encontrar pedreiros disponíveis para a grande demanda. O Ministério da Educação anunciou esses dias que vai lançar o Pé de Meia também para quem fizer o Enem para cursos de licenciaturas (professores), já que apesar da oferta de trabalho e da valorização da profissão com a implementação de um piso salarial que hoje está em R$ 4.500,00, poucos jovens que estão no sentido médio querem ser professores. O pé de Meia seria uma ajuda de custo de R$ 500 reais para os estudantes. Faltam professores principalmente de química, física, matemática, português.
Qualquer criança que você perguntar o que quer ser quando crescer vai dizer que quer ser médico, policial, etc. Os jovens que estão no ensino médico estão faze do o Enem para cursos na área de Saúde, como enfermagem, fisioterapia, psicologia, nutrição, odontologia, além de direito e engenharia.
O problema é que o mercado já começa a dar sinais de saturação nessas áreas. Até bem pouco os pequenos municípios do interior tinham dificuldades para contratar médicos. Hoje essa dificuldade já não existe mais. O governo teve que criar o programa Mais Médicos para possibilitar a com a política colocada em prática pelo Ministério da Saúde de expandir o ensino universitário, com sua interiorização e incentivo à instalação de faculdades privadas, dando oportunidade aos estudantes de baixa renda de frequentarem essas instituições com bolsas de estudo ou financiamento estudantil.
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Nos últimos 14 anos o número de médicos formados dobrou no Brasil e se tornou o sonho de consumo da classe média. Hoje estamos vendo empresários preparando os filhos para fazer medicina. A preocupação é a demanda daqui já alguns anos. Hoje já observamos um grande número de clínicas médicas em Cajazeiras, realizando diversos exames de imagem e atendendo em praticamente todas as especialidades médicas. Um detalhe: os médicos recém-formados não ficam muito tempo nas unidades básicas de saúde já que deixam para fazer suas especialidades e residências médicas.
Senado
Deusdete Queiroga, secretário de Infraestrutura dos Recursos Hídricos do Estado, afirmou que o governador João Azevêdo deseja disputar uma vaga no Senado, “O desejo de João é disputar, agora ele só vai se existir um consenso de todo o grupo, partidos aliados, vai conversar com os líderes dos partidos, se não tiver todos alinhados, ele não sai. Pra mim o governador é favorito em todos os cenários, disse.
Apoios
Pelo menos dois prefeitos da região de Cajazeiras aliados do governador João Azevêdo já anunciaram apoio à reeleição do senador Veneziano, do MDB. Primeiro foi o prefeito de São João do Rio do Peixe, Luiz Claudino. Depois a prefeita de Uiraúna, Leninha Romão que disse já ter compromisso com o cabeludo de Campina Grande. Veneziano já conta com o apoio do ex-prefeito Marcos Eron, de Monte Horebe e do prefeito de Joca Claudino, Rinaldo Cipriano, que são do seu partido.
Tudo caminha para acontecer a mesma coisa que verificamos com Efraim Filho, que mesmo não sendo aliado do governo e tendo passado para a oposição conquistou o apoio de inúmeros prefeitos que votaram em João para o governo e nele para o Senado. A estratégia, inclusive, é a mesma. O uso das emendas parlamentares em favor dos municípios. Esses prefeitos devem votar em João (se ele for candidato) e Vené para o Senado. O prefeito de Cajazeiras José Aldemir e a prefeita eleita Corrinha também devem votar em Vené para o Senado.
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