Memória Eleitoral de Cajazeiras: Processo Sucessório das Eleições de 2007*
A política partidária é extremamente complicada, basta ver as pedras do tabuleiro do xadrez do processo sucessório no município de Cajazeiras. O prefeito Carlos Antonio, com seu destemor, tem confidenciado a alguns amigos que mesmo sendo apedrejado por mãos que “enchi de flores”, se manteve firme e forte em sua decisão em indicar o nome do empresário Mario Messias (Marinho), como o nome da situação para disputar a prefeitura de Cajazeiras.
Foi pensando no seu povo humilde, segundo ele, cheio de ondas de bondade, com seu coração generoso, como uma devoção, que resolveu lançar um nome, nunca antes cogitado para uma disputa da cadeira de prefeito de Cajazeiras. “Confio no povo que tem o meu cheiro, o cheiro do suor de Carlos Antonio”.
Carlos tem dito, reservadamente, a alguns amigos, que a sua escolha recaiu sobre Marinho porque confia no “seu tino administrativo” e na sua capacidade de articulação e acima de tudo de sua humildade. “Foi um rapaz que começou do nada e que ao longo de sua vida conseguiu, com o fruto do seu trabalho e da sua organização ser um empresário que contribuiu com a cidade de Cajazeiras”, afirma o prefeito, com uma convicção muito forte que vai vencer a disputa pela prefeitura de Cajazeiras.
Carlos sabe perfeitamente que o nome da oposição, médico Léo Abreu, já vem trabalhando há mais de quatro anos a sua candidatura não vai se constituir num páreo fácil de vencer, principalmente se as oposições marcharem unidas e ainda se o deputado estadual Jeová Campos (PT), se dispuser a abraçar a causa e partir para a luta, a campanha poderá tomar um rumo imprevisível.
Carlos sabe que terá que vencer alguns obstáculos no seu caminho ainda com relação à indicação do nome de Marinho: um é o deputado estadual José Aldemir, que na última quarta-feira, dia 21, enquanto Carlos anunciava o nome de Marinho, ele em outra emissora de rádio da cidade colocava o seu nome a disposição do partido e dizia estar pronto para ser candidato a prefeito de Cajazeiras. O outro nome é do advogado Adjamilton Pereira que declarava abertamente que gostaria de ver o seu nome indicado por Carlos para ser o candidato a prefeito e que foi preterido.
Carlos reconhece o valor destes dois nomes numa disputa eleitoral e não quer de forma alguma deixá-los com mágoas e dissabores e que poderia provocar “um cruzar de braços”, e prejudicaria o processo sucessório nas hostes da situação.
Por outro lado às oposições têm um perfeito conhecimento do quanto representa o potencial de estar com “uma prefeitura nas mãos” numa campanha eleitoral, mas continuam acreditando na possibilidade do senador José Maranhão vir a ocupar a cadeira de governador do estado, com a cassação de Cássio e aí, sonham: vai ser a máquina do município contra a do estado.
E ninguém se iluda. Só o povo tem o segredo da vitória. E o povo de Cajazeiras já está vivendo este momento importante de sua história política Dois nomes estão postos: Léo Abreu e Marinho Messias. Falta agora a escolha dos candidatos a vice-prefeito, que passará por partos muito complicados e de extrema complexidade e tem ainda um componente histórico: o candidato à vice tem que ser uma espécie de financiador da campanha, para unir o útil ao agradável.
Até o processo final e o dia de colocar o voto na urna ainda vão acontecer muitas conspirações, traições, enredos dolorosos, via crucis de verdadeiro calvário para os envolvidos no processo, mas no final vencerá a democracia e o povo, que tem o segredo da vitória.
A sorte está lançada, a partir de hoje começa-se a ouvir a voz rouca do povo gritando pelas ruas de Cajazeiras o nome de seu candidato, sonhando com dias melhores, colhendo ilusões e despertando para o futuro.
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