Jornalismo não é injúria
Quando um engenheiro infringe a lei, ele pode ser processado para responder por seu ato. Quando um médico infringe a lei, ele pode ser processado para responder por seu ato. Quando qualquer pessoa infringe a lei, ela pode se processada para responder por seu ato.
Por que, então, quando jornalistas infringem a lei, eles se dizem cerceados no seu direito de informar, se dizem perseguidos, se forem processados?
Minha gente, direito à informação é constitucional, é sagrado, e todos o defendemos. O que não é constitucional, e portanto não defendemos, são comunicadores vinculados a políticos e a partidos utilizando-se de seus veículos para macular com injúrias, difamações e calúnias, a imagem alheia.
Uma coisa é informar, outra muito diferente é deturpar ofendendo a honra dos que não lhes são gratos.
Se há uma injúria, ou uma difamação ou uma calúnia contra qualquer pessoa, ela tem o direito, também constitucional, de buscar na justiça a reparação do dano sofrido. Reparação que só lhe será dada se ela tiver razão, ou seja, se ela realmente tiver sido atingida moralmente. Daí o necessário processo!
O que há nisso de cerceamento no direito de informar?
O que acontece aqui na Paraíba, meus amigos, é jornalista e radialista pensando-se acima do bem e do mal, achando-se verdadeiros deuses, dizendo inverdades e afirmando deslavadas mentiras para agradarem seus patrões em detrimento da honra alheia.
Esses maus profissionais vivem de se escorar no direito constitucional à informação, achando ser ele o bastante para sair por aí dizendo o que bem entender. Não é assim!
O direito de um termina onde começa o direito do outro, e assim sucessivamente. Ou seja, não é porque a Constituição garante o direito à informação que jornalistas e radialistas têm o direito de assacarem contra a dignidade e a moral dos outros. Estes também têm direitos e, um deles, é buscar na justiça a reparação do mal que lhes fazem.
A respeito desse assunto, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PB) seccional Paraíba, emitiu uma nota em defesa do direito à informação que, infelizmente, foi deturpada por essa parte politicamente vinculada da imprensa, motivando um desmentido por parte do Presidente da Ordem no Estado, Odon Bezerra.
Segundo Odon, “a entidade emitiu uma nota em caráter geral, e não para defender jornalistas que defendem hoje um agrupamento político que está fora do poder.”
Fica claro, pelo esclarecimento da OAB/PB, que há comunicadores na Paraíba tentando utilizar-se de um direito constitucional e da nota daquela entidade para tirar proveito próprio, fazendo-se de perseguidos.
Nada disso são, ao contrário, dilapidadores da verdade e do bom jornalismo.
S O L T A S
*O deputado estadual José Aldemir (DEM) apresentou na Assembléia Legislativa da Paraíba um projeto de lei que institui a Região Metropolitana de Cajazeiras, composta dos municípios Bernardino Batista, Bom Jesus, Bonito de Santa Fé, Cachoeira dos Índios, Cajazeiras, Carrapateira, Joca Claudino, Monte Horebe, Poço Dantas, Poço de José de Moura, Santa Helena, São João do Rio do Peixe, São José de Piranhas, Triunfo e Uiraúna. Objetivo: planejar e executar conjuntamente o desenvolvimento regional.
* Descobriu-se o motivo pelo qual a Presidente Dilma não veio ainda à Paraíba: a briga interna e infinda do PT local, e o radicalismo de alguns petistas tabajaras contra o governo Ricardo Coutinho (PSB), seu aliado.
*O deputado Ricardo Marcelo (PSDB) tem se saído um excelente Presidente da Assembléia Legislativa da Paraíba. Sereno, firme e resolvido, cumpre seu papel sem vedetismo e alarde. Uma grata surpresa!
*O superintendente do Sebrae/PB, economista Júlio Rafael (PT) é de opinião de que a instalação da montadora Fiat na divisa Pernambuco/Paraíba vai criar novas oportunidades econômicas e empresariais num raio de 200 km, a partir de Goiana/PE. Ou seja: a Paraíba, claro, será também muito beneficiada.
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