Estádio Higino Pires Ferreira 70 anos de história
Liderados pelo Dr. Higino Pires Ferreira, que era diretor social do Clube 8 de Maio, os desportistas começaram a agilizar a busca de um terreno para, adquirido, darem início à obra de construção do nosso estádio. E, após algumas andanças, eles chegaram à propriedade particular do senhor José Rolim Moura. O terreno para a construção do estádio foi adquirido pelos prefeitos interinos deste município: José Guimarães e Hidelbrando Assis. A sua construção inicial foi feita de leste a oeste. O terreno media noventa metros de comprimentos por sessenta metros de largura. Foi inaugurado em 1948 com a denominação de Estádio 8 de Maio. Após o primeiro campeonato realizado no estádio, as suas dimensões foram aumentadas, passando a ter 96 metros de comprimento e 72 metros de largura. Com o início da construção do Cajazeiras Tênis Clube e a dissolução do Clube 8 de Maio, o presidente Hidelbrando Assis, com poucos recursos para terminar as obras daquele sodalício, iniciou um processo para a venda do Estádio 8 de Maio, ao preço de cem mil réis. Dr. Higino Pires Ferreira e Heraldo Costa, que dirigiam o Atlético Cajazeirense de Desportos, iniciaram uma campanha para compra do estádio. Eles enviaram cartas aos cajazeirenses que residiam fora deste município, solicitando a doação de ações do Cajazeiras Tênis Clube e, como resposta, obtiveram um total de 42 ações. O complemento para a compra final do estádio fora feita com recursos próprios de Dr. Higino Pires Ferreira e Heraldo Costa. Em 1956, após o regresso de uma viagem à Europa, o Dr. Higino Pires Ferreira foi homenageado pelos desportistas de Cajazeiras, sendo então o seu nome adotado pelo estádio que passou a ser denominado de Estádio Popular Higino Pires Ferreira. As cabines de rádio que foram construídas nos anos 60. Era a comprovação da importância deste estádio para o futebol de Cajazeiras e da região. Nelas, o espaço apertado comportava apenas o narrador e o comentarista e, para chegar até elas, tínhamos que subir por uma escada improvisada. Hoje, ambas fazem parte da memória de grandes jornadas que, de forma competente, foram levadas aos milhões de ouvintes pelos grandes homens que fizeram valer esta fantástica história do futebol cajazeirense. Antes de encerrar a sua administração, o Prefeito Municipal de Cajazeiras, Francisco Matias Rolim, como havia prometido aos desportistas da sua cidade, inaugurou o sistema de iluminação do Estádio Higino Pires Ferreira.
História – ontem
- Faziam parte da estrutura do Estádio Popular Higino Pires Ferreira os vestiários que acomodavam os três clubes, e cada um tinha o seu próprio espaço.
- A “Quadra do Basquetinho” foi construída nos anos 50 pelo desportista Ivon Gomes e assim ficou conhecida por todos aqueles que a usaram para a prática de esportes das mais variadas modalidades. Nesse espaço, estava colocada uma tabela de basquete, postes para a colocação das redes de voleibol e ainda as traves.
- Em 1958, foi construída a bancada de assentos da parte interna do campo de jogo, a chamada pista, importante conquista já que os ingressos que posteriormente seriam vendidos para aquele local eram mais caros, e com isso os clubes arrecadavam mais. Anos mais tarde, os alambrados foram instalados por Abdon Cipriano Rocha, da firma Galdino Pires, e colocados como segurança e proteção.
- De 1961 a 1964, foi construída a arquibancada principal, inaugurada na administração do Prefeito Francisco Matias Rolim.
- Em 1969, foi realizado o Torneio Início do Campeonato Sertanejão promovido pela Federação Paraibana de Futebol.
- Em 1970, o Botafogo de Cajazeiras realizou todos os seus jogos do Campeonato Paraibano da Primeira Divisão com o seu mando de campo, no Estádio Higino Pires Ferreira.
História – hoje
- Tombado como patrimônio histórico desta cidade de Cajazeiras.
- Todo o antigo alambrado foi trocado por uma nova tela possibilitando assim mais segurança aos atletas e desportistas.
- O Secretário de Esportes, Ninha, luta junto aos cajazeirenses para que o sistema de iluminação do estádio volte a funcionar.
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