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Reudesman Lopes Ferreira

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Em Icapuí, um encontro histórico e emocionante

13/10/2022 às 08h42

Coluna de Reudesman Lopes. Foto: Reudesman e César com a camisa do Botafogo de Cajazeiras autografada

Por Reudesman Lopes

A minha “veia” de apaixonado pelas coisas que nos remete a nossa história e a memória de Cajazeiras, segue em alta e, entendo que essa foi uma das missões que Deus me deu, “trabalhar para preservação da memória e da história da terra do Padre Rolim”.

Em 1973, o Deputado Estadual Edme Tavares, começava a trabalhar e a sonhar com a participação da sua cidade, Cajazeiras, no Campeonato Paraibano de Futebol (naquele tempo não havia segunda divisão), para ver este sonho, não apenas seu, mas, de todos os desportistas cajazeirenses se tornar realidade, sabia o deputado que o caminho a ser percorrido seria de extrema dificuldade.

Primeiro ele teria que acordar a nossa participação com o Presidente da Federação Paraibana de Futebol, Genival Leal de Menezes, depois com os clubes profissionais do estado. Inteligente e muito astuto, Edme Tavares consegue a inclusão de Cajazeiras no Campeonato Paraibano de Profissionais do ano seguinte, 1974. Nascia pelas mãos de Lázaro, Eurivo Donato, Pedro da Mina, Ionas Dunga, Sargento Afonso, Dr. Iemirton, Dr. Iramirton e Cabo Vicente, o Botafogo Futebol Clube de Cajazeiras.

Começava a montagem do grupo de jogadores para a formação do time cajazeirense, vieram jogadores de várias localidades, mas, a maioria deles veio do Estado do Ceará, eram jogadores que estavam com a “idade estourada” nas divisões de base dos seus clubes e muitos destes, pelo futebol de “excelência” apresentado em campo chamava-nos a devida atenção. Um destes foi César, lateral direito da base do Ceará, marcava e apoiava com mesma categoria e desenvoltura.

César chegou em Cajazeiras em 1973, com 21 anos de idade, mas, mesmo sendo muito jovem já havia vestido as camisas do Calouros do Ar e do Itapajé, ele foi trazido por Eurivo Donato. Uma curiosidade, a sua estreia com a camisa do Botafogo de Cajazeiras aconteceu no dia 22 de agosto, data em que se comemora o Dia da cidade.

Pois bem, passados todos estes anos, Deus me deu a honra de visitar César, sua esposa Iracema e seus familiares em Icapuí no Ceará onde ele nasceu e reside. Nesta oportunidade que Deus me reservou para conhecer está família fantástica, o papo foi longo com César que para mim, mesmo ainda não tendo a devida “compreensão” do mundo do futebol, era um dos jogadores que mais merecia o meu olhar de torcedor curioso.

Aproveito aqui a oportunidade para agradecer a César e a Iracema a bela acolhida que eu e a minha esposa Edinilza recebemos deles.

E para finalizar digo a todos vocês que levei a camisa do Botafogo Futebol de Cajazeiras para que ele pudesse autografar, assim, quando Deus nos permitir que o Museu do Futebol de Cajazeiras seja incluído nas prioridades da terra da cultura, ganhe o seu espaço para a sua instalação, essa camisa poderá ser vista por todos.

Reudesman Lopes ao lado de César e da sua esposa Iracema – foto: divulgação


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Reudesman Lopes Ferreira

Reudesman Lopes Ferreira

Professor de Educação Física, Membro Efetivo Fundador da Academia de Artes e Letras de Cajazeiras, Escritor, Fundador do Museu do Futebol de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

Reudesman Lopes Ferreira

Reudesman Lopes Ferreira

Professor de Educação Física, Membro Efetivo Fundador da Academia de Artes e Letras de Cajazeiras, Escritor, Fundador do Museu do Futebol de Cajazeiras.

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