Em Cajazeiras, qual seria a grande obra de Ricardo Coutinho?

Ao longo de sua História, Cajazeiras tem recebido dos governadores do Estado, obras que marcaram a História Administrativa de seus governos e poderíamos citar algumas a partir da década de 40: Rui Carneiro, que instalou o Hospital Regional, em 1941; Pedro Moreno Gondim, o abastecimento d água, em 1964; João Agripino Filho, que construiu o Colégio Estadual Crispim Coelho e as Casas Populares.

Ernani Satiro edificou o Colégio Polivalente Cristiano Cartaxo e o esgotamento sanitário em quase todas as ruas do centro da cidade e o asfalto entre Cajazeiras e São João do Rio do Peixe.

Ivan Bichara, que encheu de obras a cidade: Banco do Estado, Centro Administrativo, Canal do Sangradouro, Companhia de Policia, sede da Nona Região geo-administrativa e a elaboração do Plano Diretor da cidade, além de ter nomeado dois cajazeirenses para fazer parte de seu governo: Francisco Sales Cartaxo e Deusdedit Leitão. Sem dúvida, ao lado de Wilson Braga, foi o que mais fez por Cajazeiras, mas não existe uma única rua com seu nome. É um esquecido e injustiçado pelos seus conterrâneos.

Wilson Leite Braga foi muito bom para Cajazeiras: além da Construção do Estádio de Futebol, que deveria ter o seu nome, edificou o Teatro Ica Pires, ampliou e asfaltou o aeroporto Antonio Tomás e o Colégio Estadual Manoel Mangueira e o Centro de Ensino Supletivo. Tarcisio de Miranda Burity inaugurou a Estação Rodoviária, a mais bonita do Estado, que foi iniciada no governo de Wilson Braga e o Conjunto Pio X.

Ronaldo da Cunha Lima, atendendo aos anseios da cidade, construiu uma nova adutora, o que minorou o sofrimento do povo de Cajazeiras, que necessitava de mais água.

José Targino Maranhão marcou a sua presença em Cajazeiras com a conclusão da pista do novo aeroporto e construção de um novo hospital, no lugar do velho HRC e liberou um milhão de reais para asfaltar ruas da cidade e iniciou a construção do esgotamento sanitário da zona norte.
Cássio Cunha Lima, liberou recursos para asfaltar diversas ruas, Corpo de Bombeiros, esgotamento sanitário do sudeste da cidade, conjunto Ronaldo da Cunha Lima e iniciou a construção do aeroporto ao mandar executar o desmatamento do terreno.

Qual seria a obra que poderia marcar a administração de Ricardo Coutinho? Acredito que seria a instalação de um Campus da Universidade Estadual da Paraíba, com a finalidade de implantar o restante dos cursos não oferecidos pela UFCG e as outras instituições de ensino superior, fato que iria consolidar este processo de crescimento da cidade como pólo de ensino universitário, o que indiscutivelmente vem de encontro à grande vocação de Cajazeiras: a educação.

Outra obra, também na área educacional, como já foi prometido, seria a implantação de uma escola técnica profissionalizante, de nível médio, tendo cursos voltados para a área cultural, na música e artes cênicas e seriam cursos pioneiros da Paraíba.

Mas a obra que imortalizaria Ricardo, seria a construção do Hospital do Câncer, que nós não tivemos a competência e a coragem de mostrar ao governador que esta obra deveria ser em Cajazeiras o que daria uma dimensão mais ampla na consolidação dos cursos na área de saúde que estão se desenvolvendo em nossa cidade.
Unindo-se a classe política, a sociedade civil organizada e com a força do povo haveremos de conquistar muitas obras, além destas que eu, pessoalmente, defendo,

Vale lembrar um fato ocorrido na residência de Chico Rolim, quando era prefeito da cidade: várias lideranças cobravam e acusavam o governador João Agripino por não trazer nada para Cajazeiras e ele sentado na “beirada” da cama do quarto do Chico ouvia em silêncio e na hora que lhe foi dado a palavra, simplesmente disse: como posso trazer obras para Cajazeiras se vocês nunca me pediram nada. Todos ficaram espantados, colocaram o rabo entre as pernas e silenciaram. Vamos aprender a falar e a cobrar, já é chegada a hora, ou quem sabe já está fora de tempo?
 

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Radomécio Leite

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