Eleições 2024: Cajazeiras cobra compromissos
Por Alexandre Costa – Marcada por um cipoal de acusações mútuas e um festival de processos judiciais, a campanha para a sucessão municipal em Cajazeiras [no ano em que comemoramos 161 anos de emancipação politica] sugere seguir o figurino das disputas anteriores, permeadas por mentiras, intrigas e muito fuxico, para tirar de cena os nossos verdadeiros desafios e o que é mais complexo, como vencê-los?
Esta surrada estratégia dos candidatos de investir no confronto para de tirar o foco do que realmente nos interessa que são as soluções dos grandes problemas do município, não é exclusividade não somente em nossa cidade, mas em todo o país.
A grande maioria apresenta planos de governos repletos de generalidades, um amontado de intenções sem fundamentar ou justificar as obras, ou serviços além de não especificar custos nem muito menos citar de onde vem a fonte dos recursos para consolidar seu projeto de governo com soluções exequíveis.
Na verdade, esses planos de governo são “fabricados” obedecendo à lógica eleitoreira que guiados por marqueteiros apontam quais as áreas para receber investimentos que rendem mais votos em detrimento daquelas que prioritariamente atende as demandas prementes do município. Uma manipulação que cheira a um engodo eleitoral.
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Pensando e incomodados seriamente com isso, entidades da Sociedade Civil Organizada de Cajazeiras resolveram convidar os dois candidatos a prefeito de Cajazeiras para uma sabatina, não um debate, para conhecermos detalhadamente de cada postulante as suas verdadeiras intenções e propostas para o município e ao fim do evento firmar um termo compromisso para implementar as propostas apresentadas. O que se persegue é elevar o nível da disputa e tornar uma campanha propositiva que envolva toda a sociedade na busca do bem comum. Cajazeiras cobra isso.
Uma cidade ranqueada como o 7º colégio eleitoral e a 9ª economia do estado que ainda se arvora como a terra da cultura que ensinou a Paraíba a ler não pode se dar ao luxo de se envolver num debate eleitoral estéril que produz uma cortina de fumaça sobre os nossos eternos problemas sem soluções.
Evidente que houve avanços nos últimos anos, como a implantação de Linhas Aéreas, a abertura da Avenida Francisco Arcanjo de Albuquerque, Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI), cemitério da Zona Norte, intervenções que merecem os nossos aplausos e reconhecimento, mas os nossos grandes desafios persistem.
O foco principal desta sabatina é saber como e com que fonte de recursos os postulantes pretendem implementar algumas obras estratégicas estruturantes que Cajazeiras tanto clama:
Anel Viário Nordeste (do Trecho da BR 230-Parque de Vaquejada João Correia até a PB 393-Laticínios Cajazeiras); esgotamento Sanitário da Zona Norte; Parque Linear do Açude Grande; Readequação urbanística de todo Centro Comercial da cidade; construção de um Parque de Eventos e revitalização do Mercado Público Central.
Tudo isso e mais alguns outros temas serão dissecados pelos candidatos, nesta sabatina que acontecerá no auditório da CDL nos próximos dias 10 e 13 de setembro, uma oportunidade única para cada candidato mostrar a cara do seu eventual governo e firmar compromissos com empresariado cajazeirense.
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