Do baixinho, para você Nininha
Por Reudesman Lopes
Conheci Nininha quando casei com Edinilza e fomos morar na Rua Pedro Américo, ali, como falamos, na subida para a Rua Dr. Coelho. Nesta mesma rua morava Nininha e a minha prima Eladir, essa sim, nesta primeira ocasião uma das amigas dela. Pois bem, o tempo vai passando e eu e Nininha começamos a nos cumprimentar, mas, sem aquela aproximação que tanto, certeza, desejávamos.
No ano de 2007, chego ao Rotary Club de Cajazeiras pelas mãos do meu padrinho de Rotary, Martos Xavier e, de cara, encontrei Nininha que já era uma rotariana, inclusive trazida pelo mesmo padrinho que eu, Martos Xavier. Daí em diante foi uma festa só entre nós dois e, confesso, uma das coisas boas de ter sido rotariano é o lastro de grandes amigos companheiros e companheiras que se ganha para o resto da vida.
Quando chegava nas noites das quartas feiras para as nossas reuniões rotárias, Nininha já falava: “Sente aqui baixinho perto de mim para agente conversar”. Ela sempre ficava de um lado e eu do outro, mas, quando a reunião começava, antes, sentávamos lado a lado na mesma fila de mesas e cadeiras. Tome conversa, tome risadas dela, aquelas que era a sua marca registrada. Tudo que acontecia ela me falava com aquele sorriso e numa alegria enorme, tem mais, fosse coisa boa ou não para me dizer.
Em 2008 fui escolhido pelos companheiros e companheiras para presidir, no ano rotário, 2009/2010, o Rotary Club de Cajazeiras, não tive conversa, convidei-a para ser a minha 1ª Diretora de Protocolo e ela foi uma das grandes colaboradoras que tive sempre ao meu lado nos meus projetos e ações durante a minha gestão. Colaborou e participou decisivamente na sugestão de eventos e um destes foi o Programa RYLA que por seu intermédio o levamos para apresentar na Escola Estadual Cristiano Cartaxo, Polivalente, onde foi professora e muito amada pelos seus alunos, funcionários, professorado e direção.
Nininha foi uma das maiores rotarianas que conheci dentro do Rotary Club de Cajazeiras e sempre se fazia presentes em nossas reuniões e eventos trazendo o seu sorriso para nos iluminar.
Infelizmente minha nobre e inesquecível Nininha não estava em Cajazeiras para me despedir de você, foi através de minha irmã Suelene que fiquei sabendo da sua passagem para a morada eterna ao lado de Deus, mas, saiba que és uma amiga, companheira, inesquecível, portanto, aqui, hoje, através deste artigo, tento traduzir um pouco daquilo que fomos um para o outro, digo-lhe que não estou me despedindo de você, a sua lembrança daquela mulher alegre, sorridente, vai permanecer entre nós.
Pois é Nininha o baixinho trouxe aqui nesta escrita a emoção, alegria, e o enorme prazer de dizer ser um grande amigo, um fã e admirador de como você viveu entre nós mostrando sempre um sorriso de fé e esperança.
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