Denise: a mãe dos pobres

Ao longo de sua história, Cajazeira tem presenciado atos e fatos onde as suas mulheres registram muito fortemente suas ações. Uma tradição secular que vem desde Mãe Aninha, a mãe do Padre Rolim. Por isto é considerada uma cidade com fortes traços e indícios de um arraigado matriarcado.

A escritora cajazeirense Rosilda Cartaxo, com sua inteligência e capacidade de observar as coisas, escreveu um livro “Mulheres do Oeste”, para registrar e homenagear as guerreiras e fortes mulheres desta região do Estado da Paraíba.

Foi a partir do ano de 1922, quando a Escola Normal, atrelada ao Colégio Padre Rolim, criada através da Lei Nº. 434 de 13 de fevereiro de 1916, no governo de Camilo de Holanda e instalada em 3 de março de 1918, diplomou seus seis primeiros professores, que as mulheres cajazeirenses começaram a se destacar também nas letras e no magistério. No ano de 1931, já sob a orientação das Irmãs Dorotéias, que as cinco mulheres normalistas, em sua colação de grau, demonstraram tanto prestígio que três interventores: o da Paraíba – Antenor Navarro, o do Rio Grande do Norte – Hercolino Cascardo e o do Ceará – Roberto Carneiro de Mendonça, além do prefeito da capital José Borja Peregrino estiveram presentes em sua festa de colação de grau. Fato inédito na história da educação de Cajazeiras.

Em 1951, quando ainda parecia um sonho a participação de mulheres na vida político-partidária, Cajazeiras já elegia uma mulher para a Câmara Municipal: Rita de Cássia, eleita pela UDN, com 321 votos, em 12 de julho.

Na história mais recente, as primeiras-damas de Cajazeiras tiveram um papel relevante na vida social, econômica e política, a exemplo de Ildezuite Araruna, Zarinha Leite, Marizete Rodrigues e outras.

Um fato vem me despertando à atenção: sempre que circulo pela periferia da cidade, tenho ouvido das pessoas mais humildes, testemunhos que achei necessário fazer um registro para a história desta cidade. É com relação à participação da primeira-dama do município, conhecida popularmente como Dra. Denise, nas ações sociais do governo de Carlos Antonio.

Tenho ouvido, sempre: “Dra. Denise é a mãe dos pobres, ela sempre para para nos ouvir e só não atende a gente quando não tem possibilidade. Ela é uma pessoa do bem, humilde, simples e nos cativa com o seu sorriso”.

Uma pessoa íntima do prefeito Carlos Antonio já ouviu do mesmo, não em tom de queixa ou reclamação, dizer: “não podemos entregar muitas coisas nas mãos de Denise, porque ela redistribui tudo com muita rapidez”.

Muitas pessoas creditam que este boom de popularidade que vem alcançando o prefeito Carlos Antonio, em pesquisas realizadas recentemente, uma grande parte foi conquistada através das ações da Dra. Denise. Alguns auxiliares do prefeito têm afirmado, que por trás da doçura da primeira-dama, existe uma mulher forte e guerreira afeita a grandes desafios e que não esmorece diante dos obstáculos.

Denise participou ativamente em todas as campanhas políticas em que Carlos Antonio esteve envolvido, tanto como candidato ou quando emprestou o seu apoio e os grandes problemas, sempre que estava à frente de suas soluções era a ela.
Ao longo destes dois mandatos de Carlos Antonio não se registra nenhum atrito ou “problema” criado pela Dra. Denise, que viesse a prejudicar as ações políticas deseu marido, afirmam os amigos mais próximos.

A declaração de uma senhora que tive a oportunidade de ouvir, casualmente, também me despertou para fazer este registro: “Denise é uma pessoa extremamente generosa e não faz as coisas pela metade. As suas mãos sempre estão estendidas para prestar assistência e nós poderíamos até chamá-la de a mãe dos pobres desta cidade”.

Costuma-se dizer que “por trás de um general vitorioso, sempre existe uma grande mulher”. Não tenho dúvidas que Denise vai fazer parte da galeria das festejadas, fortes e aguerridas “Mulheres do Oeste”.

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Radomécio Leite

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