Debate inócuo, propostas vãs, mais do mesmo.
Transcorrido o primeiro mês de campanha eleitoral pela Paraíba, é possível tirar algumas conclusões. É perceptível a ausência de propostas inovadoras, mais ousadas. Os candidatos continuam a dizer aquilo que sempre ouvimos: “Vamos melhorar a educação”. “Vamos melhorar a saúde”. Sem detalhes! E dizem de uma maneira muito robótica, mecanizada, como se fosse dando um “Feliz aniversário” sem dar presente ou até mesmo um singelo abraço no aniversariante.
Impressiona a falta de esclarecimento do eleitorado. Observa-se pelas redes sociais, militantes comemorando deferimento de candidaturas, aprovação de contas pelo TCE, onde se manifestam como se fossem verdadeiros triunfos. Proselitismo em demasia de um eleitorado em nada exigente.
O Brasil atravessa uma de suas melhores fases de toda sua história. É uma pena que na Paraíba, não haja nos gestores públicos o verdadeiro sentimento de fazer, realizar, transformar, principalmente nos pequenos e médios municípios, esses mais precisados. O termo PLANEJAR não faz parte do escopo de governo de muitos administradores. Isso depõe contra os interesses do povo, deixando-os sem perspectivas. Esse povo que é tratado ainda como servos, por sua precisão, leva pelo menos quatro anos para perceber que a paixão acalentada numa campanha eleitoral foi uma paixão de carnaval, no calor da frevança.
O eleitor precisa ser mais exigente para definir seu voto, devendo considerar fatores como transparência ética, moral, vida pregressa do candidato, eficiência administrativa e por fim deixar se locupletar da frase de João Agripino: Governo é pra sofrer.
“Por que gado agente engorda/tange,ferra,mata
Mas com gente tem que ser diferente”
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