Crise e disputas políticas
As eleições municipais de 2016 ainda estão um pouco distantes, mas as movimentações de bastidores fervem, exatamente, por uma razão muito simples: a aproximação dos prazos de definições partidárias para quem tem pretensões de concorrer ao pleito. Aliás, essa é uma prática normal nos anos que antecedem as eleições.
Pois bem, em meio ao momento de profunda crise política e econômica vivida pelo país, com muitos reflexos negativos na vida da população, vários agentes políticos, inclusive gestores com direito à reeleição, já estão envolvidos nos futuros embates, buscando, é claro, as melhores condições de participação no processo.
Essa inquietação acontece, exatamente, num momento de incertezas em relação às regras eleitorais. É que o Congresso deverá votar ainda neste semestre a tão propalada reforma política. Desta vez, com alguns pontos consensuais e outros ainda polêmicos, parece que vai sair alguma coisa já para as próximas eleições. As prováveis mudanças, certamente, terão desdobramentos nos municípios, o que justifica ainda mais o interesse pelas siglas e pelos espaços nas futuras acomodações partidárias.
No nosso Sertão, castigado pelos efeitos dos anos seguidos de seca e pela ausência de políticas públicas corretas de convivência com o fenômeno, isso não é nenhuma novidade. O clima já é de eleições, com perspectiva de muito acirramento daqui pra frente.
Mas, e a crise hídrica, que tanto se fala? Nos debates, todos manifestam preocupação com o futuro da região, mas nada de concreto foi feito até agora para pelo menos minimizar o sofrimento dos sertanejos, muitos sem água até para o consumo diário. E vejam que o problema se agrava a cada dia com a chegada do período mais seco do ano.
A verdade é que esse cenário vem se repetindo sempre, e pouco ou quase nada é feito para se promover as transformações necessárias. Só estudos e mais estudos, debates e discussões pra lá e pra cá, e o Sertão continua assim, com o povo sofrido, principalmente o homem do campo, mas as muitas disputas políticas continuam cada vez mais presentes.
Continua fechada
Depois de 38 de funcionamento em Cajazeiras, a Clínica Psiquiátrica Santa Helena fechou suas portas definitivamente. O seu proprietário, médico João Pessoa de Souza, disse que não houve o entendimento necessário com a gestão municipal para a continuidade do trabalho. Enquanto isso, a sociedade continua preocupada com o número crescente de pessoas com transtornos mentais que precisam desse tipo de atendimento.
Transporte escolar
Pais de alunos da zona rural de Cajazeiras reclamaram muito, nos últimos dias, nas emissoras de rádio, de problemas no transporte escolar da rede estadual. É que muitos estudantes perderam aulas na cidade por falta do transporte, o que é lamentável. A Gerência Regional de Educação alegou problemas de ordem burocrática para regularização do serviço.
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