Como superar um suicídio na família?
Sabemos que nenhum de nós temos condições de compreender como se estabelece a Justiça Divina. Mas como lidar com esse sentimento? Do ponto de vista espiritual, o que podemos fazer para contribuir com a evolução de um espírito que desencarnou tirando a própria vida? Por que nos sentimos culpados quando isso acontece com alguém próximo?
De acordo com a Organização Mundial de saúde, a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio no mundo.
Do ponto de vista Espírita, nós nos encontramos em uma época de grande materialismo e intensa competição, ou seja, há uma cobrança do próprio mundo diante das pessoas que se sentem muito inferiorizadas pela posição a qual se encontram. Diante desse ponto de vista muitos acabam tirando a própria vida por acreditar que a morte é o fim ou que vão encontrar uma vida bem melhor pela frente.
A vida é Dom precioso de Deus, devemos ser menos materialistas, conhecer mais a nós mesmos, refletir sobre a vida, buscar uma religião, uma essência divina para nos apoiar, tratar doenças que levam ao suicídio, como depressão e ansiedade, assim estaremos evitando este mal que atinge tantas pessoas e que é muito grave na atualidade.
Muitas pessoas acham que são um peso para os seus familiares e por esse motivo cometem suicídio, achando que vão resolver tudo. E os próprios familiares se sentem culpados.
É importante que as famílias que passaram por uma dor tão terrível que procurem atendimento psicológico, em alguns casos, psiquiátrico, porque a culpa pode tomar proporções gigantescas.
Já com relação ao lado espiritual é importante que os familiares tomem muito cuidado com o que vão ouvir de alguns religiosos que em vez de consolarem a pessoa que está em sofrimento partem logo para a condenação do familiar com comentários nada caridosos.
Nós ainda não temos condições de compreender como irá se estabelecer a Justiça Divina, Deus é nosso Pai Soberano, Justo e Bom e cabe somente a ele o julgamento.
O primeiro ponto para contribuir positivamente com quem desencarnou através do suicídio é contribuir conosco mesmo, ou seja, se um pai passou pelo suicídio do filho, em primeiro lugar esse pai deve estar bem psicologicamente e espiritualmente, para que ele tenha condições de ajudar o seu ente querido através das boas vibrações e orações para que esse espírito siga no caminho da luz e da paz.
O sentimento de culpa não nos leva a lugar nenhum, é sempre importante a vivência do luto, mas saudavelmente, sem revolta e sofrimento. Deus nunca nos abandona, tenhamos fé. O familiar deve questionar: Que tipo de mudanças esse suicídio fez na minha vida? Como vou levar a vida daqui pra frente? E acima de tudo crê num Pai soberanamente justo e bom que nunca nos abandona. A vida nunca cessa, a vida é infinita, assim como Deus o é.
Para maiores esclarecimentos assista o vídeo acima com uma entrevista com o estudioso espírita Andre Marouço.
Créditos: https://www.youtube.com/watch?v=oLFYUHMYjsw&t=61s/TV Mundo Maior
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