Cássio em Patos e Ricardo em Cajazeiras – A campanha política já começou
Esta sexta-feira (21) registra dois eventos de natureza eminentemente político/eleitoral, dentro da permissividade da legislação eleitoral, que tolera verdadeiras atividades políticas, antes das convenções, travestidas ou de atividades de cunho partidário, ou de atividades administrativas. Cássio Fez a festa na cidade de Patos, praticamente um comício em defesa da sua candidatura e da candidatura de Aécio Neves a Presidência da República. Ricardo Coutinho escolheu Cajazeiras para fazer o contraponto, arregimentando gente dos vários municípios, com transporte nos bairros para atrair a participação popular, para a plenária do Orçamento Democrático que, convenhamos, ele deveria ter suspendido neste ano eleitoral, pois faz dela um ato político, com transmissão pelos rádios e tudo mais que tem direito sob as expensas do erário.
O evento do PSDB, já se sabia, programado apenas para possibilitar o pontapé inicial da candidatura de Cássio, região por região. O senador manda e desmanda no partido e não precisaria dessas consultas para confirmar o que já decidiu. Basta relembrar que na eleição passada, contrariando a vontade de Cícero Lucena e tantas outras lideranças do tucanato paraibano, ele empurrou goela abaixo o apoio e a aliança com Ricardo Coutinho.
No caso do OD de Ricardo, ele percorre o estado, escuta pedidos e promete o que não tem a certeza de que poderá cumprir. A execução do orçamento de 2015 talvez não seja tocada por ele. O governador não pode garantir a execução das propostas aprovadas, em virtude de não termos orçamento impositivo, matando na esperteza da ação política, a esperança de muitas pela ação administrativa.
É o que ele vem fazendo, também, com o Pacto Social, aquele que em quatro se executa dois, diferentemente das promessas de fazer quarenta anos em quatro.
Se a justiça eleitoral não está nem aí para as campanhas políticas antecipadas e aí se inclua os encontros do PMDB e do PTB, além de outras movimentações itinerantes –(leia-se assembléia), cabe ao eleitor ficar atento, pois em ano de eleição, mesmo se não houver bom inverno, os políticos são capazes de prometer chuvas e trovoadas.
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