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Francisco Inácio Pita

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Carnaval e a influência da mídia nos meios sociais

22/02/2020 às 13h19 • atualizado em 22/02/2020 às 13h20

Carnaval e a influência da mídia nos meios sociais

O poder da mídia é muito grande e tem bastante influência em diversos setores da sociedade, tanto nas redes sociais, no rádio, na televisão e outros meios interativos, até mesmo nas conversas entre as pessoas é o suficiente para uma grande propagação. Para ser ter uma ideia, no período das festas tradicionais, como o carnaval, festas juninas do nordeste, a informação que a mídia repassa de forma geral, necessariamente precisa ser analisada com cuidado.

Em todo Brasil são feitas muitas campanhas, através de órgãos governamentais ou setores comerciais que tem por traz outros interesses, como o crescimento da sua própria empresa. Os valores familiares estão sem importância para a maioria dos meios informativos. Em alguns casos, e sem generalizar ou menosprezar, as informações que recebemos através de alguns meios de comunicações, podem nos transformar de forma radical. Nos comerciais do rádio e na televisão, observamos claramente o incentivo à prática sexual, em suas chamadas de forma escandalosa, anunciam o uso de diversos preservativos, principalmente camisinha, “Use e estará livre de doenças sexualmente transmissíveis”.

Se você vai se relacionar com outra pessoa, principalmente pela primeira vez e sem o devido conhecimento da saúde dela, ou um encontro casual de primeira vista, o ideal e usar um preservativo, mas onde ficam os valores éticos, familiares e morais da vida, como se a única importância num relacionamento sexual fosse apenas o prazer. Outro fato que não devemos esquecer, são as condições que os responsáveis têm que assumir no momento de uma gravidez, é uma vida que está surgindo, mas percebe-se claramente que estes valores, atualmente, tem pouca importância para uma sociedade desvirtuada e alguns meios de comunicações de massa. Muitos jovens imaginam que essas tradições já se foram, não passam de um atraso social, principalmente no campo sexual, a maioria das vezes o moço pensando totalmente errado, tem como justificativa: “o curtir a vida e acompanhar o tempo moderno”. No período o carnaval aumenta a prostituição infantil, o consumo de bebidas alcoólicas, e diversas drogas ilícitas.

A mídia tem uma grande influência na economia do universo, lembramos as festas tradicionais como a semana santa, que aumenta no nordeste brasileiro o consumo de bacalhau vendido a preços elevados em relação a outras épocas do ano, aumenta também consumo de vinhos e produtos achocolatados. Está bastante claro que a mídia influencia boa parte da população ao consumismo. No dia das mães, dia dos pais, dia das crianças, são vendidas grandes quantidades de presentes em todo o Brasil. É um costume cultural que leva ao consumismo e muitas vezes as pessoas sacrificam o seu lado financeiro para seguir tradições da sociedade.

Os meios de comunicações se apegam ao poder que tem, influencia e garante também o seu rendimento financeiro. Muitas pessoas só se sentem membros da sociedade se imitar outras pessoas mesmo sem ter as mesmas condições financeiras.

Vem logo em seguida o consumo de drogas, tanto lícita como ilícitas, um eterno problema mundial, sem solução de imediato. As drogas ilícitas apesar das autoridades policiais agirem como eficiência, o poder judiciário está sem conseguir punir severamente os envolvidos, por que o legislativo criaram leis que favorece até certo ponto, os bandidos inveterados e depravados nas drogas.

O que fazer agora, vamos dar uma sugestão: falta inicialmente o legislativo mudar as leis, para se ter uma ação mais rígida, principalmente criar leis pesadas para os traficantes, mas entende-se, mesmo sem provas, que muitos dos legisladores tem compromisso com o mundo do tráfico, ai fica difícil chegar a um denominador comum em direção do bem. O mundo circula em trono de interesses pessoais, muitos políticos eleitos para representar o povo, segue a vida inteira no poder, sendo beneficiado, protegendo os seus familiares e amigos próximos e o povo é sempre levado ao último plano.

Em quanto o povo não se organizarem em comunidades, formando associações comunitárias, associações de bairros e outras agremiações associativas, a maioria dos nossos representantes vão sempre se dar bem e povão fica a mínima assistência necessária. O povo tem a arma de combater a corrupção, mas infelizmente a grande maioria não sabe usar, vota errado, e como dizia o grande filosofo popular Pedro de seu Joaquim, “o mundo é uma bola redonda desordenadamente sem parar”. Obrigado por lei o meu e até a próxima a publicação.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

Contato: [email protected]

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Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

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