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José Antonio

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Cajazeiras respira cultura

01/07/2018 às 08h46

 Depois da re-inauguração do Teatro Iracles Pires, os grupos de teatro da cidade começaram a se movimentar e segundo informações 12 espetáculos já estão prontos, nó só para apresentações no Ica, mas em qualquer espaço do estado.

Diversos espetáculos de outras cidades já foram encenados em Cajazeiras e já existe até alguma dificuldade em encontrar vagas para novas encenações. Isto significa que a classe artística de Cajazeiras e os empresários do setor estão vivendo um momento de muita intensidade cultural e pouco a pouco está se conseguindo resgatar a importância que Cajazeiras teve no passado na área teatral.

O movimento em torno da poesia está ganhando um espaço nunca antes existido, ao se tornar pauta obrigatória, todos os meses, na Praça Nossa Senhora de Fátima, o já famoso “Poesia no Coreto”, oportunidade em que os poetas da cidade se reúnem para apresentações para homenagear os poetas de ontem e os de hoje.

O Museu da cidade é um projeto irreversível e só já não está num patamar mais avançado devido à burocracia que se impõe quando se trata de obras e serviços no setor público.

A Escola de Música Santa Cecília já é uma realidade e tem 60 alunos, que ao lado PRIMA, com oitenta alunos se constituem em dois instrumentos importantíssimos na formação de novos músicos e a quase totalidade destes alunos é oriunda da periferia e os frutos já começaram a ser colhidos.

O FUMINC (Fundo Municipal de Cultura) está se consolidando e os recursos começaram a chegar às mãos dos animadores culturais, agora é aguardar os resultados destes investimentos, que deverão ser positivos.

O Secretário de Cultura, Ubiratã de Assis, está projetando para o próximo mês de agosto a apresentação de uma Orquestra Sanfônica, instrumento símbolo de nossas melhores tradições. Esta orquestra poderá despertar nos jovens o desejo de aprender a tocá-la. São estas e outras animações culturais que têm feito a cidade respirar e viver intensamente os valores que emanam da sua alma.

A cidade bem que poderia reviver as grandes Exposições de Pintura para mostrar o que existe de novo e com a perspectiva de descobrir novos talentos.

Por que não fazer um grande festival de quadrilhas no próximo ano? Planejando, estudando, criando grupos, incentivando e ensinando a dançar e premiando os melhores, não tenho dúvidas que o êxito será retumbante.

A maioria das cidades do Vale do Rio Peixe, bem menores que Cajazeiras, tem um grupo de danças e uma excelente banda marcial que podem servir de espelho e exemplo para que possamos ter o nosso.

Quem se lembra da famosa banda de música feminina, patrocinada por Raimundo Ferreira, que vivia se apresentando pelo Nordeste afora? São iniciativas desta natureza que divulgam uma cidade.

E o tão sonhado Festival do Cajá quando será realizado? Será que vamos continuar só com o picolé de Walmor e o Pão de Saora? Na cidade de Martins, Rio Grande do norte, tem um festival de gastronomia de alcance nacional, tendo como base as típicas comidas regionais e ofertando valiosos prêmios. Vale copiar também? Por que não?

A cultura de nosso povo precisa ser preservada, estudada, cantada e divulgada.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

José Antonio

José Antonio

Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

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José Antonio

Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

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