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José Antonio

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Bodas de Vinho: 70 anos de Chico Emídio e Teresinha

12/01/2018 às 09h01

Francisco das Chagas Cavalcante de Souza (Chico Emídio) e Terezinha Fernandes de Sousa (Foto: Bodas de Diamante)

Francisco das Chagas Cavalcante de Sousa e Maria Teresinha Fernandes de Sousa, se uniram em matrimônio no dia 14 de janeiro de 1948, na Fazenda Caldeirão, município de Marcelino Vieira, na residência dos pais da noiva, Seu Doutor e Dona Tetê e estão celebrando 70 anos de amor e graça e celebram suas Bodas de Vinho, ao lado da família e de amigos na cidade de Alexandria no Rio Grande do Norte, com uma missa de Ação de Graças, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição.

Isto é mais do que uma prova de que o amor existe e é eterno, porque depois de tantos anos juntos, com cumplicidade, confiança, companheirismo e fidelidade, são exemplos de um amor verdadeiro construído muito além do tempo.

Completar 70 anos de convivência a dois é uma dádiva de Deus, que colocou dentro de seus corações a vontade de se amarem e este amor se misturou com a fecundidade e geraram filhos, e os filhos lhes deram netos e os netos lhe presentearam com bisnetos.
Um amor além do tempo, que vem brindar com vinho, que se afirma que quanto mais velho melhor. O vinho está presente no altar: “este é o meu sangue, o sangue da nova e eterna e aliança”, esteve presente nas Bodas de Caná, quando a água foi transformada em vinho, se constituindo no primeiro milagre de Cristo. O vinho simboliza também a fertilidade, prazer, bem como o sagrado e o amor e representa a poção da vida, da imortalidade e acima de tudo como a bebida sagrada dos deuses e nada é mais sólido que o vinho para nomear, testemunhar e representar uma data tão importante e significa como esta.

No banquete da vida a amizade é o pão, e o amor é o vinho e estas bodas são mais do que uma simples data, são a prova de que o amor pode sim ser eterno, fiel, leal e sempre resistirá a todas as intempéries.

Ao longo destas décadas, quantas vezes este casal, no recôndito de suas almas, conseguiu dizer um para o outro as mais belas frases de amor somente no silêncio de um olhar.

E muitas vezes no silêncio deste olhar conseguiram amenizar as dores e as perdas dos entes queridos e as lágrimas debulhadas dos olhos apagaram a poeira deixada pela tristeza e mágoas.

Quantas vezes não foi preciso um abraço forte para repartir os sofrimentos, mas, mais forte ainda foram os abraços nos grandes momentos de vitórias, de alegrias, de prazeres e de lutas gloriosas.

Os filhos, ah sim os filhos! Era preciso cuidar e orientar para a vida e a todos foram dados os instrumentos para a caminhada da vida: a escola. Ao longo do tempo os frutos foram sendo colhidos e a cada formatura era uma festa. O diploma assegurava a maior herança: o conhecimento para vencer na vida.

A família se ampliava. Vieram os netos, os bisnetos. E a orientação e a ajuda sempre foram no mesmo sentido: valorizar a educação. E os netos viram os exemplos dos pais e a permanente vigilância dos avôs e se transformam em verdadeiros cidadãos pelos conhecimentos adquiridos nos bancos escolares. A cada formatura uma festa, a cada concurso conquistado as explosões de alegrias.
E sempre foi assim e continua sendo a vida de Chico e Teresinha: um acreditando no outro, enfrentando a vida juntos, dividindo sonhos, se entregando, se perdoando, se compreendendo, se aceitando e quando estiveram um distante do outro, ficaram sempre unidos pelo pensamento, pelos mesmos desejos e se ontem um fazia parte dos melhores sonhos de cada um, hoje são partes da suas melhores realidades.

Para mim, como genro deste querido casal, me irmano, ao lado da minha amada esposa, Antonieta, dos meus cunhados Evilásio e Joafran, das cunhadas Francismar, Maria Cavalcante, Marly, Maria Teresa e Meire Helba, nesta festa de amor para celebrar a vida, os encantos, as boas saudades e lembranças, os momentos inesquecíveis de nossas vitoriosas caminhadas e dar vivas, muitos vivas a Chico e Teresinha e pedindo bênçãos, paz, saúde e longos anos de vida.

Brindemos com vinho, símbolo da eternidade e do prazer, o festejado casal, na sublimação deste eterno amor.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

José Antonio

José Antonio

Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

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Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

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