Barbaridades do presidente: o caos no Brasil
Por Maria do Carmo
Um país de regime republicano democrático tem na sua trajetória histórica política a mácula causada por um chefe da nação fugindo das obrigações. O Supremo Tribunal Federal, o Congresso Nacional e o Senado Federal dentro das prerrogativas da Constituição Brasileira vêm salvando a pátria amada. É o grito das representações institucionalizadas que vem pondo os freios na desobediência do presidente às leis que regem o país. Bolsonaro é sem postura a começar pela mesquinhez nos discursos com a ideias estapafúrdias, linguagem chula e sem firmeza no que diz:figura de atitudes causadoras do retrocesso, sublimação, pavor empurrando o país para o buraco.
A maratona da ingovernabilidade foi implantada no Brasil pelo presidente Bolsonaro; se existiam os problema, as dificuldade, naturalmente se esperava do novo governo uma visão administrativa capaz de colocar o país em patamar de evolução;grande passo atrás está sendo dado,se a elite não está satisfeita a população mais pobre está entregue ao azar. Apesar do grande mal causado pela pandemia do coronavírus, contudo começou a descortinar a conduta do então presidente da república, as aberrações foram tão agravantes que surgiu a necessidade da instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito(CPI)onde as tramóias e mentiras mal arquitetadas estão sendo reveladas pelos depoentes.
A exoneração do primeiro ministro da Saúde do governo Bolsonarista o qual não estava aliado ao gabinete paralelo existente no próprio ministério. Este gabinete instruía o presidente a acatar as deliberações inclusive a cloroquina não aceito pelo respectivo ministro. A renúncia do segundo ministro por não concordar com o uso da cloroquina no tratamento da COVID-19 e a ênfase de campanha publicitária com medidas preventivas para conter o vírus. Em contra partida prevalecia o negacionismo do presidente com a piadinha “é só uma gripezinha” e a ocultação na divulgação real do número de vítimas sendo necessária a criação do Consórcio de Veículo da Imprensa.
Aparece Pazuello, fiel e obediente ao instinto cruel do presidente da república; “um manda o outro obedece”. Na CPI tudo ficou transparente: não queria depor porque as mentiras ficariam perceptíveis e as armações caíram por terra, conivente com as orientações do gabinete paralelo, salvação de vidas humanas não estava nos planos de Pazuello. A falta de oxigênio principalmente na Amazônia, hospitais não aparelhados, fechamento de hospitais de campanha, tratamento precoce com a cloroquina e até o vai vem com a compra de vacina e do IFA da Índia. A catástrofe: muitos brasileiros morreram de COVID-19.
O atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, negou o uso de Cloroquina, afirmou que o medicamento pode causar doença do coração e empurrou o caso para a Comissão Nacional de Incorporação e Tecnologia(CONITEC), julgar o mérito do medicamento.A a cloroquina desapareceu, ou está sendo aplicada nos pacientes de COVID? Tem gente curada? Gente escapou com seqüelas? Morreu muita gente? O atual ministro considera as regras de isolamento e afastamento social, mas não convenceu ao próprio presidente a seguir o que o Ministério da Saúde defende. No início da gestão de Queiroga o houve a demora na compra do IFA e a insistência do presidente na aceitação de vacinas na fase incompleta de testes sendo barrado pela ANVISA frustrando assim a intenção maléfica do dirigente da nação brasileira.
Na questão ambiental outra lástima; um país com biomas riquíssimos sendo destruídos por queimadas clandestinas, garimpagem e o desmatamento ilegal: madeiras exportadas para o Reino Unido e Europa e outros países; um verdadeiro contrabando de produtos florestais tendo à frente desta prática ilegal o ministro do meio ambiente, ficando visível nas suas palavras o descaso com as principais questões ambientais “abre as portas para a boiada passar”. A política desonesta contra os representantes do IBAMA:aqueles conivente com a prática criminosa foram beneficiados pelo ministro e os que se posicionaram contra: foram exonerados.
A invasão das terras indígenas: onde uma parte está registrada e outra está nos cartórios dependendo da assinatura do presidente da república. A conciliação torna a terra indígena demarcada cada vez mais invadida, nesta conciliação oficializa os índios abrirem mão de qualquer indenização ou reassentamento. Pela Constituição Brasileira mesmo que os índios quisessem doar a terra seria inconstitucional porque foram homologadas pela lei; marco temporal que está pra ser votado no congresso é mais uma tentativa de desrespeito ao direito de posse do indígena e da própria Constituição Federal. Outro fato agravante: há compradores cobrando do governo o direito de posse das terras indígenas as quais efetuaram a compra; e assim há o conflito entre indígena e não indígena, há também gente simples precisando trabalhar na terra para sobreviver. O estado brasileiro teria que prover, mas não dentro de terras indígenas.
O encaminhamento do pedido do impeachment de ministro do STF foi um adentro no período democrático e uma ameaça do presidente sem precedente, com uma reivindicação ilegal; mais uma derrota do golpismo com arquivamento da petição do impeachment do ministro porque não há indício de crimes. O presidente sempre busca um conflito, fragilizar as instituições federais, não gosta das decisões tomadas pelo STF porque investigam os erros cometidos pelo próprio presidente da república, por isso eis o inconformismo do mesmo.
O elenco dos absurdos provocados por um presidente que não quer governar o Brasil e assim segue:engajamento com milicianos, o proselitismo de policiais da PM entrando na onda de arruaceiro quando deveria ser segurança da população, o calote nos precatórios para aumento do Renda Brasil, inflação, desemprego, os escândalos das “rachadinhas”, a disseminação de falsas interpretações confundindo liberticida com liberdade de expressão.Tanta coisa precisando ser feita para melhorar o Brasil e um presidente preocupado em espalhar a guerra e destruir a paz.Corrupção escancarada!
Professora Maria do Carmo de Santana
Cajazeiras, 03 de Setembro de 2021.
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