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Saulo Péricles

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As campanhas municipais de Cajazeiras que testemunhei 1.0

07/08/2024 às 18h57

Cajazeiras, 2023 (Foto: TVDS)

Por Saulo Péricles Brocos Pires Ferreira – Meus heróis, chegaram as convenções municipais de nossa cidade aconteceram da forma em que deveriam acontecer. Então, do alto de minha parca experiência de 67 anos, vou tentar fazer um resumo bem resumido de nossas campanhas municipais. A não ser algumas história que meus pais contavam e histórias familiares, tipo que me colocavam em cima de uma mesa na casa de Mons. Abdon Pereira e me perguntavam: “Pepé está com medo? Então eu respondia: estou com Pedro!!, e eu me referia a Pedro Gondim, o candidato da UDN da época, e como meus pais não iam fazer essa desfeita na casa de um Pessedista doente como era o Mons. Abdon, (existem comentários de que o próprio não foi elevado ao cago de Bispo por conta de seu envolvimento com a política partidária) e acho que até ele deveria se divertir ao ver um menino de três anos fazendo essas declarações, o que também não deixava minha avó D. Cecí, outra pessedista doente, contrariada.

Mas a primeira eleição que eu “participei” como criança foi a de Raimundo Ferreira. me lembro a passeata da água, em que a gente se molhava com baldes, aludindo ao fato de que Raimundo seria o responsável por ter trazido a água de Eng. Avidos para Cajazeiras, e também o sistema telefônico, então a gente, e eu, como todo menino “Maria –vai com as outras” falava em telefones de plástico, e outras. Nas brincadeiras me perguntavam: Raimundo está como: e eu levntava o polegar para cima ”Acácio” (Ácacio Braga Rolim) e eu baixava o polegar para baixo. E Chico Rolim (e eu colocava o polegar na posição horizontal, significando mais ou menos). Minha família votou em Major Zé Leite das Areias, pois naqueles tempos de Dr. Gineto e Dr. Severino, no auge de da firma Galdino Pires e do algodão, a gente não dependia de benesses de nenhum político, pelo contrário, eles é que precisavam de nós.

Depois é que os políticos teriam o destaque, para o bem ou para o mal, que têm hoje. Quando Chico Rolim ganhou, e isso consta de suas memórias, minha mãe teve um papel fundamental nas comemorações do Centenário de emancipação do município. Me lembro bem: foram tantas inaugurações, que faltaram fitas verde e amarelas no comércio, e nas últimas, se cortavam de tesoura. E eu, com oito anos de idade, apareci no jornal do Cine Éden, num filme que se registrava esse centenário, segurando o microfone para o Governador Pedro Gondim, Digo isso para registrar que havia um clima de amizade depois que as campanhas passavam.

Na outra campanha, de Raimundo contra Dr. Epitácio, que eu achava que Raimundo iria ganhar, com suas enormes passeatas, quando eu ví a passeata de cavalos de Epitácio dobrando a Padre José Tomás enquanto ainda haviam cavalos na Catedral, eu desconfiei da vitória de Raimundo e esperei uma derrota, que foi tão acachapante, que Raimundo Ferreira desistiu da política.

Depois houve a de Bosco Barreto, a segunda de Chico Rolim, Vituriano contra Dr. Epitácio, a época de Carlos Antônio e José Aldemir, que vou contar em outra ocasião.

Recife,06 de agosto de 2024.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Saulo Péricles

Saulo Péricles

Saulo Pericles Brocos Pires Ferreira (Pepe): Engenheiro Mecânico, especializado em engenharia de segurança do trabalho, Advogado, Perito em segurança do Trabalho e Assessoria Jurídica, membro fundador da Academia Cajazeirense de Artes e Letras.

Contato: [email protected]

Saulo Péricles

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Saulo Pericles Brocos Pires Ferreira (Pepe): Engenheiro Mecânico, especializado em engenharia de segurança do trabalho, Advogado, Perito em segurança do Trabalho e Assessoria Jurídica, membro fundador da Academia Cajazeirense de Artes e Letras.

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