Aprovados, desaprovados
Ô Paraíba boa. Pois bem, mais uma vez venho aqui para falar da já “sem graça” novela de fim de ano que se repete entra temporada e sai temporada sem que ninguém possa se dar conta de como isso abala a todos nós amantes do futebol e como repercute negativamente o futebol paraibano. A novela se chama “o drama e descaso dos estádios de futebol da Paraíba”.
O descaso quanto à administração dos nossos estádios é gritante e isso não faz parte apenas do hoje, isso vem de muito longe. Para exemplificar o quão é grave essa situação, lembro que presenciei uma fala de um antigo funcionário do Perpetão que à época me disse: “Professor o que anda salvando o lixo que se acumula aqui no Perpetão é o lixão que fica em frente ao estádio, vamos buscar lá resto de vassouras que vem trazido pelo caminhão do lixo para então varrer as arquibancadas e outros espaços”.
Esse é o retrato de como é tratado os estádios de futebol da Paraíba. Dessa maneira, como se conduz as administrações por parte do poder central e não do local, fica claro que essas “pendengas” com relação ao Ministério Público vão se arrastar até que apareça um filho de Deus dessa nossa famigerada classe política 99.9% corrupta e entenda que “o zelo pelo bem público” é uma questão de prioridade.
Pode até ter sido uma decisão a ser contestada por muitos, quando em reunião a Comissão de Prevenção da Violência dos Estádios de Futebol decidiu prorrogar até o dia 30 o prazo para que melhorias solicitadas por está comissão sejam realizadas nos estádios, além disso, aprovou e desaprovou estes a ponto de jogar a possibilidade de na primeira rodada do campeonato a se realizar no dia 7 de janeiro, os clubes jogarem sem torcida em campo o que neste caso seria um desastre financeiro e de motivação para um campeonato que está começando.
A nossa opinião é que a Comissão agiu de forma sensata a não por a mão em uma afirmação de “veto” a utilização destes estádios e assim não permitir que o campeonato paraibano pudesse ser iniciado como já acontecera em outros momentos. Tem mais, agindo desta maneira a Comissão joga a “bola” para os responsáveis pelos estádios que de fato e direito devem ser julgados por todos nós quanto a falta de zelo com o patrimônio público. A Comissão pode ser até entendida como “antipática” aos nossos olhos, mas, se analisarmos pelo lado da razão o nosso entendimento será bem diferenciado. Por bem ou por mal, os nossos estádios foram aprovados, desaprovados.
Valberto Lira
Em tom de desapontamento pelo fato de que nenhum estádio esteja apto após ter se passado o primeiro prazo, Valberto Lira reafirmou a necessidade de que o torcedor tenha o mínimo de conforto e segurança nos jogos do estadual. Valberto Lira ainda citou que os Estádios Marizão, em Sousa, e José Cavalcanti, em Patos, precisam de diversos ajustes e que, diferente do Sílvio Porto, ainda não existe uma solução como, por exemplo, a da torcida única.
Fora da capital
Outra novidade na reunião da comissão foi que o presidente do Auto Esporte, Watteau Rodrigues, solicitou que o Macaco Autino mande os seus jogos no Campeonato Paraibano do ano que vem no Estádio Carneirão, em Cruz do Espírito Santo. Como o clube alvirrubro acertou uma parceria com a prefeitura da cidade, a ideia é transformar o estádio na casa do time em 2018. Apesar do apelo, a Comissão declarou que vai analisar o pedido.
BOLA DENTRO
Para o clima de expectativa que vem tomando conta dos cajazeirenses e sertanejos quanto a apresentação dos jogadores e comissão técnica do Atlético Cajzeirense de Desportos. Motivação em alta e a NOTA 10!
BOLA FORA
Para o acesso ao Perpetão. Continua cada vez mais difícil do torcedor chegar ao Colosso, hoje são os buracos e amanhã será a lama. Triste realidade que vem desde 1985. Isso merece a NOTA 0!
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