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Radomécio Leite

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Aprovação popular

17/01/2011 às 21h13

Com apenas treze dias de governo o povo está aprovando e aplaudindo as medidas que o governador Ricardo Coutinho vem tomando. Já conversei com dezenas de pessoas, de todas as classes, e algumas delas chegam a vibrar de satisfação.

Por que medidas duras e amargas que o governador vem tomando estão tendo aprovação da maioria absoluta do povo? No caso de Cajazeiras, consegui detectar o porquê com a fala do próprio povo: “ espantei-me ao chegar a uma repartição e vi um cidadão trabalhando e indaguei se já tinha sido nomeado por Ricardo e fiquei surpresa com a resposta: não, já sou funcionário há mais de dez anos”. “Intimamente fiquei feliz ao ver alguém que ganhava sem trabalhar fazendo a sua obrigação”, concluiu.

Ouvi de um cidadão: “o que mais me revoltava, em Cajazeiras, era uma noticia que circulava por todos os cantos da cidade, que determinadas pessoas recebiam gordos salários do estado e se sabia que os mesmos não davam um prego numa barra de sabão e agora tomei conhecimento que Ricardo demitiu a todos e só com esta atitude o meu voto já foi válido e espero do seu governo que esta pratica seja abolida definitivamente”.

Depoimentos iguais a estes, em Cajazeiras, já ouvi mais de uma dezena, além de um feito pela Superintendente do Nono Núcleo de Saúde, logo depois que assumiu as suas funções: “aqui existem 75 funcionários, mas até hoje só conheço cerca de 30 e quem não comparecer ao trabalho não vai ter salário no final do mês”. E se todos os chefes de repartição assim procederem vai ser uma maravilha.

A comunidade aguarda com expectativa sobre o que vai acontecer com algumas “figuras notáveis” de Cajazeiras, que são antigos funcionários do estado, que assinam o ponto e recebem os seus contracheques em casa e não se dão ao trabalho de entrar numa fila para receber o dinheiro, já que o mesmo é depositado em sua conta bancária. Será que vai continuar do mesmo jeito, esperamos que não.

Existem pessoas na comunidade que estão dispostas a ajudarem o governador Ricardo Coutinho com uma das propostas de sua campanha, que denominou de “controle social”. Quando um órgão do estado não está funcionado como deveria e a sociedade se mobiliza e exerce um papel “fiscalizador”, passa a prevalecer não o partidarismo político que tem a tendência de “encobrir” os “desmandos”, mas o que a sociedade exige e cobra.

Para que a sociedade fique quase plenamente satisfeita basta fazer funcionar o velho Hospital Regional de Cajazeiras, que seu atendimento seja humanizado e que os médicos não faltem aos seus plantões. Que nas delegacias exista pelo menos um delegado de plantão, que possamos ver a presença de policiais civis e militares nas ruas, que o pequeno produtor rural possa ter energia elétrica mais barata para poder produzir e manter a sua família e para os sem teto, um abrigo.

O ser humano não deixa de cometer erros, mas são com eles que os homens de bom senso aprendem a construir o futuro. Existe uma esperança de melhores dias para a nossa Paraíba pairando no ar. O que o governador Ricardo Coutinho está fazendo nestes primeiros dias de sua gestão, décadas atrás o nosso vizinho estado do Ceará, no governo de Tasso Jereissati, fez e os resultados foram os melhores possíveis. Como uma única assinatura vinte e quatro mil funcionários foram demitidos. O Ceará que era nosso primo tão pobre como nós, hoje está à frente de nossa pobre Paraíba, em todos os setores, principalmente na economia.

Todos nós esperamos que o nosso estado deixe de ser um “balcão de negócios”, que se acabe o fisiologismo e o compadrio e que possamos nos orgulhar cada vez mais de dizer que somos paraibanos.

Radomécio Leite

Radomécio Leite

Contato: [email protected]

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