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George Wagner

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Aborto- O Grito no Silêncio

06/01/2010 às 09h46

Por Raquel Alexandre
Campanha Amor à VIDA, Aborto NÃO!!

A Doutrina Espírita assim como as outras religiões condena totalmente essa prática assassina e criminosa contra um ser inocente que quer nascer, que deseja evoluir na Terra, e quem pratica e apóia este crime fere uma das leis de Deus, e o primeiro de todos os direitos naturais do homem que é a vida, e ninguém tem o direito de atentar contra a vida do seu semelhante, nem fazer com que comprometa a sua existência corporal.
Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida de uma criança antes do seu nascimento, pois está impedindo que o Espírito passe pelas provações da vida, que será necessário à sua evolução espiritual.

Quando a vida começa
Segundo o Espiritismo está claramente definida a ocasião em que o ser espiritual se insere na estrutura celular, iniciando a vida biológica, e dessa forma a união começa na concepção, ou seja, a partir da união do óvulo com o espermatozóide, e o Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais vai se apertando até o instante em que a criança nasce e vê a luz.
As ciências da atualidade, por meio de diversas contribuições, vêm confirmando a visão espírita acerca do momento em que a vida humana se inicia, e a Doutrina Espírita firma essa certeza definitiva estabelecendo uma ponte entre o mundo físico e o mundo espiritual, quando oferece registros de que antes de chegar ao mundo físico o ser espiritual já existe, e ao abandoná-lo este é preexistente à morte biológica.
A tese de reencarnação que o Espiritismo apresenta como base fundamental para se compreender a vida e o homem em toda a sua amplitude, hoje é objeto de estudo de outras áreas do conhecimento humano, que através de provas científicas confirmam a síntese filosófica do Espiritismo, e que para a maioria das pessoas ainda é inaceitável: “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a Lei”.

Exceção
O procedimento abortivo é aceitável somente no caso da criança que estiver pondo em risco a vida da mãe, pois de acordo com a Doutrina Espírita é preferível que se sacrifique o ser encarnado que não existe, a sacrificar-se o que já existe. Entretanto a medicina tem evoluído bastante nos últimos anos tornando-se cada vez mais rara a indicação desta prática abortiva, e no caso de ocorrer tal tipo de indicação assim como no aborto espontâneo, é necessário como situação de prova de resgate para pais e filhos, que experimentam a dor educativa, como reparação e aprendizados necessários.

Aborto por estupro
A lei humana apóia o aborto por estupro, entretanto seria justo se perguntássemos se foi a criança que cometeu o crime, porque colocar-lhe a responsabilidade por um delito no qual ela não tem culpa?
Dessa forma mesmo quando a gravidez decorre de uma violência como o estupro, a posição espírita é absolutamente contrária à proposta do aborto, pois mesmo que a mulher não se sinta psicologicamente segura para criar o filho, cabe á sociedade estimular a adoção da criança nascida, ao invés de promover a sua morte legal, pois o direito à vida está acima do ilusório conforto psicológico da mulher.

Evolução
É evidente e claro, desse modo, que, mesmo na possibilidade de o feto ser portador de lesões graves e irreversíveis, físicas ou mentais, o corpo é o instrumento de que o Espírito necessita para sua evolução, pois que somente na experiência reencarnatória, o ser espiritual terá condições de reorganizar a sua estrutura desequilibrada por ações que praticou contra a Lei Divina. Pode ser também que ele renasça em um lar cujos pais na maioria das vezes estão comprometidos com o problema e precisam igualmente passar por essa experiência reeducativa.

Direito da mulher?
Os que são a favor dessa prática condenável justificam que a mulher é dona do seu próprio corpo como argumento para a descriminalização do aborto, pois entendem que o filho é propriedade da mãe, não tem identidade própria, e ela quem decide de ele deve viver ou morrer.
Claro que a mulher deve escolher se deseja ser mãe ou não, entretanto ela o exerce com todos os recursos que o avanço científico proporcionou, antes da concepção, mas quando já ocorreu a união das células reprodutoras, o direito à vida deve ser protegido.
Os estudos científicos já demonstram o que já se sabia há muito tempo: o feto é um ser de personalidade independente da mãe que, para se desenvolver se hospeda no organismo materno.

Conseqüências do Aborto
O Espiritismo esclarece que após o abortamento, mesmo que acobertado pelas leis humanas, o Espírito rejeitado pode voltar-se contra a mãe e contra todos aqueles que a apoiaram neste crime. O homem e a mulher que são cúmplices no aborto desajustam as energias positivas que estão entre eles, gerando um desequilíbrio a exemplo da angústia, desespero e de revolta do Espírito que já havia escolhido renascer no lar que lhe foi proporcionado.
Por isso que o aborto pode trazer imensas consequências para a mãe, como por exemplo, desequilíbrio mental, doenças, e até mesmo a sua morte, o que irá gerar um certo desequilíbrio tanto para o Espírito da mãe, como para o Espírito da criança, até a chegada do momento de rearmonização da consciência entre mãe e filho.

Reajuste
Diante da queda moral praticada pelo aborto, como nos ensinou o Mestre Jesus não se deve condenar a ninguém, mas o que se pretende é esclarecer e evitar a execução deste grave erro, que provoca conseqüências individuais, sociais, e de comprometimento da saúde física e espiritual.
Para as mulheres que já fizeram o aborto e estão arrependidas desta abominável prática, o conselho espírita é abandonar o remorso e a culpa autodestrutiva que só serve para transtornar ainda mais esse pobre espírito que ainda tem muito o que aprender a valorizar a vida, reelaborando assim a sua ação comportamental e libertadora de consciência ajudando aos necessitados, trabalhando em prol das crianças pobres e doentes que necessitam de ajuda, através da prática do amor, da caridade e dedicação ao próximo, podendo assim pelo menos amenizar a culpa que está consumada.
Proteger e exaltar a vida, seja do embrião, seja da mulher, é compromisso de todos os que despertaram para a compreensão maior da existência do ser.
Agindo assim, evitam-se todas as conseqüências infelizes que o aborto desencadeia, mesmo acobertado por uma legalização ilusória. “O amor cobre a multidão de pecados”, nos ensina o apóstolo Pedro (I Epístola, 4:8).

Para finalizar amigo leitor leia esta súplica de um Espírito que simplesmente desejou vir ao mundo, e foi impedido por um Espírito que não valoriza o maior dom que o Pai Maior deu a todos nós!!

Seara de Ódio
Não! Não te quero em meus braços! – dizia jovem mãe, a quem a Lei do Senhor conferira a doce missão da Maternidade, para o filho que lhe desabrochava do seio – não me furtarás a beleza! Significas trabalho, renunciação, sofrimento…
-Mãe, deixa-me viver!… suplicava-lhe a criancinha do santuário da consciência- estamos juntos! Dá-me a benção do corpo! Devo lutar e regenerar-me. Sorverei contigo a taça de suor e lágrimas, procurando redimir-me… completar-nos-emos. Dá me arrimo, darte-ei alegria. Serei o rebento de teu amor, tanto quanto serás para mim a árvore de luz, em cujos ramos tecerei o meu ninho de paz e esperança…
-Não, não…
-Não me abandones mamãe!
-Vou te expulsar!
-Piedade, mãe! Não vês que procedemos de longe, alma com alma, coração a coração?
-Que importa o passado? Vejo em ti tão-somente o intruso, cuja presença não pedi.
-Esqueces-te mãe, de que Deus nos reúne? Não me cerres a porta!…
-Sou mulher e sou livre. Vou te sufocar antes do berço…
-Compadecete-de mim!…
-Não posso. Sou juventude e prazer, você é perturbação e obstáculo.
-Ajuda-me!
-Se eu te ajudar irei cortar minha própria carne. Disputo a minha felicidade e a minha leveza feminil…
-Mãe, ampara-me! Procuro o serviço de minha restauração…
Dia a dia renovava-se o diálogo sem palavras, até que, quando a criança tentava vir à luz, disse-lhe a mãezinha cega e infortunada a beber o fel da frustração:
-Toma à sombra de onde vens! Morre! Morre!
-Mãe, mãe! Não me mates! Protege-me! Deixe-me viver…
-Nunca!
-Socorre-me!
-Não posso.
Duramente repelido, caiu o pobre filho nas trevas da revolta e, no anseio desesperado de preservar o corpo carnal, agarrou-se ao coração dela, que destrambelhou, à maneira de um relógio desconsertado…
Ambos, então, ao invés de continuarem na graça da vida, precipitaram-se no despenhadeiro da morte.
Pelo Espírito Irmão X, psicografia de Chico Xavier

Então amigo leitor, se você é a favor do aborto, pense bem e reflita: E se tivesse sido com você? E se sua mãe tivesse decidido contra a sua vida? Certamente você não estaria aqui neste momento lendo esta comovente história deste Espírito não é mesmo?

Pelo Amor à Vida, que é Dom de Deus!!
Sejamos todos contra o Aborto!
Declare seu amor à vida!
Diga NÃO ao Aborto, assim você estará contribuindo com todos os planos de Amor que Deus reservou a favor de todos os seres que ainda estão por vir à este mundo, e os que já habitam-no!
Muita Paz!


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

George Wagner

George Wagner

Radialista profissional, formação em História pela UFCG e acadêmico do curso de Direito também pela UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), Campus III, de Sousa. Apresenta o Jornal da Manhã da Progresso AM, das 7h00 as 9h00 e o Observatório Político, das 18hs00 as 19hs00. (Contato: 8826-6952) Twiiter: @george_wagner

Contato: [email protected]

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Radialista profissional, formação em História pela UFCG e acadêmico do curso de Direito também pela UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), Campus III, de Sousa. Apresenta o Jornal da Manhã da Progresso AM, das 7h00 as 9h00 e o Observatório Político, das 18hs00 as 19hs00. (Contato: 8826-6952) Twiiter: @george_wagner

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