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José Anchieta

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A luta pelo IML

27/01/2014 às 23h33

A cidade de Cajazeiras sonha, há três anos, com a instalação de um serviço considerado essencial para o atendimento à população sertaneja: o Instituto de Medicina Legal. São três anos de movimentos de setores da sociedade, de cobranças e muitas promessas por parte de autoridades políticas.

Nesse período de 2011 a 2013, compromissos foram firmados, projetos foram feitos, e promessas foram renovadas. Só que a obra tão necessária e tão reclamada ainda não saiu do papel. Enquanto isso, as famílias cajazeirenses e sertanejas que têm seus entes queridos vítimas da violência, sofrem enormes dificuldades para ter acesso a esse serviço na cidade de Patos.

Nos últimos dias, uma família da zona rural de Cajazeiras sofreu muito para liberar uma vítima que necessitou do IML por exigência da autoridade policial. Foram alguns dias de espera para conseguir as condições financeiras necessárias para liberação do corpo e sepultamento. Até quando esse problema vai continuar em Cajazeiras e na região? É um verdadeiro drama para a população mais necessitada.

Esse assunto veio à tona novamente, esta semana, depois que o deputado Vituriano de Abreu usou os veículos de comunicação para revelar decisão da Assembleia Legislativa de aprovar recursos financeiros na Lei de Orçamento Anual para a construção do IML de Cajazeiras. Essa é uma participação importante do Poder legislativo para concretização da obra. E ninguém pode negar os esforços nesse sentido dos representantes de Cajazeiras, Vituriano e José Aldemir.

Mas, isso não basta. A previsão de recursos no Orçamento não assegura a realização da importante obra. É preciso, agora, uma intensa mobilização da sociedade para pressionar as autoridades competentes. A impressão que se tem é de muito pessimismo em relação ao IML de Cajazeiras. Essa é uma luta que, certamente, vai exigir a união de todas as forças e uma forte mobilização popular.

Previsões de inverno
Meteorologistas de vários estados se reuniram, esta semana, em Fortaleza, para uma nova avaliação dos recentes estudos sobre a situação climática. A nova avaliação revelada não é nada boa para o semiárido nordestino: tendência de uma quadra invernosa irregular e abaixo da média, o que pode representar o prolongamento da seca que já atinge a nossa região, e cujos efeitos têm levado muitas comunidades a uma situação das mais dramáticas.

Previsões de inverno II
Diante dessas previsões, a maior preocupação no Sertão paraibano, por exemplo, é com a situação dos grandes reservatórios responsáveis pelo abastecimento das cidades. Sem uma quadra invernosa regular, dificilmente os mananciais que estão com volumes baixos terão condições de recuperar seus estoques, o que pode causar um colapso geral no abastecimento.

Previsões de inverno III
O alerta está sendo feito pelos estudiosos no assunto. O que se espera, agora, são ações concretas por partes dos órgãos governamentais nos três níveis para uma convivência com o possível prolongamento da seca no semiárido nordestino. A situação é, realmente, muito preocupante.

José Anchieta

José Anchieta

Redator do Jornal Gazeta do Alto Piranhas, Radialista, Professor formado em Letras pela UFPB.

Contato: [email protected]

José Anchieta

José Anchieta

Redator do Jornal Gazeta do Alto Piranhas, Radialista, Professor formado em Letras pela UFPB.

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