A importância do mandato de Lira para Cajazeiras
Depois de dois operosos mandatos de deputado federal, Edme Tavares, pela vontade soberana do povo, não retornou à Câmara Federal, a partir de então passamos a ter “um silêncio perturbador”, a voz cajazeirense que ecoava pelas tribunas e as mãos carregadas de obras estavam ausentes. Uma derrota não só para ele, mas para todos nós cajazeirenses.
Parecia que estávamos vivendo numa tarde sombria e chuvosa, própria para um funeral de ilusões e do sepultamento de nossas esperanças.
Edme, na eleição, em 1990, concorreu, mas não foi eleito e magoado pela derrota, abandonou os palanques e renunciou todo um patrimônio eleitoral, conquistado ao longo de décadas de vida pública, deixando o povo de Cajazeiras órfão de sua operosa ação parlamentar.
Depois de Edme tivemos a presença na Câmara Federal de Zuca Moreira e José Aldemir e como suplentes Chico Rolim e Antonio Vituriano de Abreu que chegaram a assumir o mandato.
Cajazeiras perdia a voz de Edme, mas ganhava a de Raimundo Lira. Quando foi candidato a Senador da República, os cidadãos cajazeirenses, de todos os matizes, sufragaram de forma avassaladora o seu nome. Era o desejo de todos elevar o nome da cidade e de ter uma voz no Planalto Central defendendo os interesses desta região sofrida, dos homens renegados, das mulheres discriminadas.
Ao conquistar um mandato de Senador transplantou o estilo rigoroso, honesto e dedicado da iniciativa privada, para os meandros da difícil atividade parlamentar. Com uma veemência própria dos abnegados, com uma dedicação extremada, competência e respeito pelo bem público passou incólume e sem arranhões, durante todo o seu mandato, não se deixando envolver pelas veredas das “facilidades”, que encantou a muitos, muito menos se deixou corromper.
Durante o seu primeiro mandato, ainda hoje se perpetua na lembrança do povo, a valorosa ação do senador Lira, na construção/conclusão da Escola Técnica Federal de Cajazeiras, uma das maiores obras realizadas, no século XX, em Cajazeiras.
Em 1994 tentou a reeleição, mas não logrou êxito e após afastar-se da política por quase vinte anos, emprestou seu nome para compor a chapa do PMDB e foi eleito primeiro suplente do então senador Vital do Rêgo filho, que após a sua renúncia para assumir uma vaga no Tribunal de Contas da União, foi elevado à condição de titular.
Desde então, Raimundo Lira, tem buscado se envolver com os anseios e com as grandes lutas do povo de Cajazeiras e abriu as portas dos gabinetes ministeriais em Brasília para a então prefeita de Cajazeiras, Denise Albuquerque e desde o dia primeiro de janeiro de 2017, já na administração do prefeito Zé Aldemir, tem se constituído no mais leal e autêntico defensor de todas as causas de nossa cidade.
Republicanamente, Raimundo Lira, coloca o seu nome para retornar ao Senado Federal e vem conquistando espaços eleitorais importantes na nossa região, mesmo entre os agentes políticos que seguem outra orientação partidária, a exemplo do prefeito de Cajazeiras, médico José Aldemir, que já se declarou seu eleitor em qualquer e sob qualquer hipótese nas eleições deste ano. Este gesto do prefeito de Cajazeiras é simbólico e de uma digna ação de filho do mesmo chão e das mesmas raízes e acima de tudo do reconhecimento pelas demandas que o Senador Lira tem conseguido em Brasília para Cajazeiras.
É o gesto da gratidão que está muito além das posições partidárias e também um sinal de amor a Cajazeiras.
Cajazeiras não pode ficar sem uma voz no Congresso Nacional e dentro os nomes que se apresentam, é indiscutível, o que tem mais probabilidade é a do Senador Lira. Devemos lutar pela preservação deste mandato.
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