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Francisco Inácio Pita

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A educação na Paraíba e a forma de aceitação dos alunos

28/04/2014 às 23h09

A educação na Paraíba e de forma não generalizada no Brasil vem a cada ano sofrendo várias transformações, algumas destas transformações estão de acordo à modernidade do tempo e outras têm deixado a desejar, principalmente a forma de tratamento entre alunos e professores, a liberdade dos alunos, os direitos dos jovens e adolescentes na justiça e muitos vezes mau interpretada deixa muito a desejar. 

Entre outros, podemos citar o relacionamento entre professor e aluno e a sua estadia na própria escola. Observa-se que muitos estudantes exigem os seus direitos de forma radical e ao pé da letra, mas não cumpre um pequeno percentual  os seus deveres como estudante, desta forma a tendência é tornar um ensino de má qualidade e pouco rendimento.

Como ponto positivo podemos citar o grande investimento por parte do governador Ricardo Coutinho através da Secretaria de Estado da Educação em diversos setores.  Veja meus senhores alguns investimentos do governo do estado.  Podemos citar a entrega de tablet para alunos e professores, laboratórios de robótica e informática, livros de qualidades, fardamentos, armários, carteiras, ventiladores e outros. 

Como ponto negativo, podemos citar a forma de aplicação destes objetos de alta utilidade e grande importância para o rendimento escolar do aluno. Cito o exemplo algumas escolas que dispõem de laboratório de informática e robótica e não é usado, motivo: a falta de Internet de qualidade e incentivo pessoal da maioria dos professores,  em muitos casos ou por falta de incentivo financeiro, ou outros motivos não se empenham em transformar sua forma didática em uma nova realidade para o aluno, talvez seja esse o registro do grande número de desistência escolar, desvio para outra forma de vida e até forma ilícita, quantos alunos no seu delinear de crescimento escolar deixa a sala de aula e se envolve no mundo das dragas. 

Agora eu faço uma pergunta talvez a mim mesmo que sou professor por vocação ao longo de 26 anos. Por que será que constantemente alunos estão desligados do ambiente escolar? Será que a nossa forma didática na sala aula é o principal motivo de certa rejeição por parte dos alunos? Por que será que eles fazem barulho durante as aulas, deixe de ouvir o professor para se envolver de olho firme no celular ou no tablet? Algo está errado e como resolver? Uma boa pergunta para uma boa reflexão por parte dos professores e coordenadores didáticos das escolas estaduais da Paraíba, em nosso planejamento escolar devemos se discutir, principalmente a forma de recepção dos alunos ao nosso trabalho. Por que será que qualquer coisa é mais importante do que um professor falando? Isso é claro e evidente, o professor está falando e quando qualquer pessoa se próximo da sala de aula, a grande maioria dos alunos deixam de ouvir o professor e passa a sua atenção ao visitante. Digo isso por presenciar fatos desta natureza constanteme te. O que fazer para solucionar o grave problema de aceitação integral da maioria dos nossos alunos a nossa forma didática. Será que não conseguimos acompanhar a evolução dos nossos alunos?  A falta de interesse marcante em sala de aula é porque apresentamos uma forma atrasada do nosso trabalho? Difícil é descobrir por que a maioria dos nossos professores não procuram discuti este problema com os alunos.

Será medo de receber opiniões pesadas e difícil de trabalhar? Algo está errado. Será que é verdade a historia propagada por ai: ”O governo faz de conta que paga, o maioria dos professores fazem de conta que ensinam, a maioria dos alunos fazem de conta que aprendem”. Se isso for verdade é uma grande vergonha nacional.

O professor precisa está sempre inovando, mas em alguns casos isso é totalmente impossível, com o salário de aproximadamente dois mil reais e desejando manter a família com um melhor padrão de vida e possui pelo menos um carro velho, o professor tem que trabalhar em duas escolas. Em virtude do elevado número de aulas semanais, o professor envolve todo o tempo e até parece uma criação fantasma, mas  com a grande quantidade de tarefas para corrigir, ele fica impossibilitado de se atualizar da forma que precisa.
 
Vem às doenças como depressão, stresse de forma acentuado e termina contraindo outras doentes do sistema respiratório e sistema nervoso, ficando impossibilitado de trabalhar, ai chega o seu maior desgosto, se afasta do trabalho por recomendações médicas e perde as gratificações. É um verdadeiro fim. 

Eu tenho observado um fato interessante em toda campanha política, os senhores concorrentes apresentam sempre um plana revolucionário para a educação, mas depois que assumem o poder faz sempre diferente, alguns casos melhoram muito pouco, outras deixam pior do que está. Para finalizar eu quero deixar uma pergunta: a culpa é dos políticos que votamos ou nossa? Ficarei bastante honrado se receber a sua opinião através do E-mail [email protected]

Obrigado.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

Contato: [email protected]

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

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