A doença do ódio
Antes de ser avô me contaram que neto é filho passado no açúcar.
Maria Fernanda veio ao mundo e comprovou o que me diziam: neto é filho passado no açúcar!
Difícil definir o amor de avô, porque é um amor sem dimensão, sem limites, sem fronteiras, é um amor sem fim. Quem é avô sabe do que falo.
De certa forma o neto é nossa “reencarnação” de final de vida. Talvez isso explique tanto amor.
O que não se explica é tanto ódio contra o avô Lula que acabara de perder Arthur, seu neto de 7 anos, vitimado por uma meningite.
Chegou-se ao cúmulo de postar em redes sociais que a morte do guri teria sido tramada pelo avô, preso na Superintendência da PF em Curitiba, para “promover um palanque político no sepultamento.”
Ataques virulentos que atingiam toda a família do ex-presidente foram postados num momento de profunda dor daquele avô e familiares. Sem dó, sem piedade, sem compaixão, termos como “maldita família”, “nojentos”, “vagabundos” …, foram assacados contra Lula, filhos, noras e netos.
A morte do menino Arthur liberou uma onda de ódio contra seu avô que demonstra o quanto parte da sociedade está doente. Profundamente doente, aliás.
De tudo que presenciei naqueles dias de profundo pesar, registro uma fala do avô Lula ao neto morto: “O Arthur foi um menino que sofreu muito bullying na escola, porque era neto do Lula. Por isso, eu tenho um compromisso com você, Arthur; eu vou provar a minha inocência e quando eu for para o céu, eu vou levando o meu diploma de inocente. Vou provar quem é ladrão neste país e quem não é. Quem me condenou não pode olhar nos olhos dos netos como eu olhava para você!”
E quem usou a morte daquele menino neto de Lula para extravasar seus traumas e seus demônios, cuidado. A lei do retorno, dizem, é implacável.
Deus abençoe e cure esses doentes!
TI TI TI`S
*São cada vez maiores os comentários de união dos grupos políticos do deputado Jeová Campos (PSB) e do prefeito José Aldemir (CZ-PP);
*Mais recentemente foi o vereador Alysson Voz e Violão que, num debate radiofônico disse, com todas as letras: “não voto em Júnior Araújo, Carlos Filho, Denise ou Carlos Antonio. Se Jeová viesse apoiar esses nomes, eu estaria fora do grupo e voto com o prefeito Zé Aldemir, não voto em Dr. Carlos, nem no deputado Junior Araújo, nem na Dra. Denise e muito menos em Carlos Filho” afirmou o vereador Allyson;
*Segundo avaliações de observadores políticos, a união política entre Jeová e Zé Aldemir passa, necessariamente, pela eleição municipal 2020: Jeová apoiaria as candidaturas de Aldemir a reeleição em Cajazeiras e da deputada Dra. Paula a eleição em São José de Piranhas;
*Como retribuição, Jeová contaria com total apoio à sua reeleição para deputado estadual em 2022;
*Mangueira campeã do carnaval carioca com homenagem à Marielle Franco, negro e índios. Derrota dos intolerantes!
*Domingo tem notícias e informações. Domingo tem TREM DAS ONZE!
Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.
Leia mais notícias no www.diariodosertao.com.br/colunistas, siga nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e veja nossos vídeos no Play Diário. Envie informações à Redação pelo WhatsApp (83) 99157-2802.
Deixe seu comentário