A campanha que nunca terminou
Por: Saulo Pericles Brocos Pires Ferreira – Eu sempre achei que a eleição presidencial tinha acabado em 2022, mas pelo que se podemos perceber, a campanha de 2026 já começou e estamos em plena campanha. Os eleitos para o congresso têm a missão de fazer o máximo para inviabilizar o atual governo, e agora conseguiram internacionalizar essa campanha. Fazem uma campanha nas mídias sociais e publicam as notícias de seus interesses com todos os exageros e as manipulações que desejarem. Como a internet é um veículo de uma velocidade extraordinária. E os atuais oposicionistas que conseguiram se eleger e apesar de serem incompetentes como parlamentares, são bastante eficientes em ficar na mídia de forma quase permanente com sem compromisso nenhum de fazer uma oposição responsável. Então se cria um circo midiático, à moda do que falava o Chacrinha: eu vim p’rá confundir, não para explicar.
E fazem os mais delirantes atos, completamente desconexos com a atividade parlamentar. Seria risível, se não fosse trágico. E depois de se tentar anular as eleições, tentou-se um golpe militar. Mas o arcabouço de toda essa campanha difamatória é fazer com que se inviabilize o atual governo, que conseguiu conquistas que há muito se protelava: a reforma tributária e o arcabouço fiscal, por exemplo. E agora pode fazer o que a chamada “Elite do Atraso” mais teme: taxar as grandes fortunas e o pior, os ganhos multimilionários dos bancos. Então se vai para um vale-tudo, em que se arruma apoio até de multimilionários do setor de uma das maiores redes sociais do mundo, o novo profeta do apocalipse, Elon Musk, já que o antigo, Professor Olavo de Carvalho está superado e morto. Esses pregam alguma coisa como a luta de todos contra todos, ou algo assim, já que não vou perder meu tempo lendo autores como esses, em que esse cidadão de fora quer dar as cartas ao Supremo Tribunal Federal; extrema audácia. Tenta-se de tudo para impor seus projetos ao Brasil. Mas nós não podemos desenvolver nossos próprios projetos.
Ouvi uma entrevista do saudoso Darci Ribeiro, que ele afirmava que o Brasil extaria o pau brasil para tingir a roupa dos europeus, produzia açúcar para adoçar a boca dos europeus, ouro para financiar a Corte portuguesa e a Revolução Industrial da Inglaterra, e sempre para colaborar com projetos para outros países, mas nunca houve um projeto para o Brasil. No que concordo plenamente. Era uma mente iluminada.
Então, quando se entram governos que querem desenvolver o nosso país, são taxados de populistas e se travam verdadeiras batalhas contra esses, com graves consequências (Vargas se suicidou e Lula foi preso, além do misterioso acidente com Juscelino).
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Posso falar mais, mas fica longo e cansativo. Quando se formou a Frente Ampla: Juscelino, Jango e Lacerda, em seis meses todos os três estavam mortos, pode ser coincidência, mas foi muita coincidência. E a campanha de 2022 continua…
Recife, 11 de abril de 2024
Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.
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