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VÍDEO: Revoltados, mototaxistas cobram diálogo com prefeito de Cajazeiras e ajuda financeira na pandemia

Em tom de revolta e desabafo, mototaxistas voltam a cobrar auxílio emergencial e outras ações em benefício da categoria; diretor da SCTRANS respondeu às críticas

Por Jocivan Pinheiro

30/07/2020 às 14h58 • atualizado em 30/07/2020 às 15h08

Mototaxistas de Cajazeiras continuam revoltados com a gestão do prefeito José Aldemir, que não estaria dando apoio financeiro, estrutural e nem mantendo diálogo com a categoria durante a pandemia do novo coronavírus.

A reportagem do programa Olho Vivo esteve no Posto 11 do Bairro da Esperança e ouviu diversas reclamações. Em tom de revolta e desabafo, eles voltaram a reivindicar auxílio emergencial e outras ações em benefício da categoria.

Basicamente, os mototaxistas querem receber auxílio emergencial do município (o projeto aprovado na Câmara está tramitando na Justiça), novos coletes, melhorias nos demais postos e suspensão da taxa de alvará e vistoria no valor de R$ 84,00 que é paga à SCTRANS (Superintendência Cajazeirense de Transportes e Trânsito). Segundo eles, o prefeito prometeu se reunir com a categoria para debater a suspensão dessa taxa, mas isso ainda não aconteceu.

“A gente quer conversar com o prefeito para ver se ele dá alguma ajuda. Saiu uma cesta básica, mas ela foi insignificante comparada com outra do Governo do Estado que a gente recebeu. Está faltando diálogo. O prefeito prometeu falar com a gente, mas até agora nada”, disse Rodrigo Carolino, presidente do Sindicato dos Mototaxistas de Cajazeiras.

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Outro lado

No programa Olho Vivo, o diretor da SCTRANS, João Vitor, disse que todos os postos de mototaxistas que foram inaugurados até agora têm banco, cobertura, piso e cabine, e que a gestão do prefeito José Aldemir já adquiriu 1.200 coletes básicos através de parceria público-privada para distribuir gratuitamente (mil já foram entregues e 200 estão sendo confeccionados). O diretor alegou que no momento está difícil conseguir mais coletes através dessa parceria porque o comércio está sofrendo impacto econômico devido à pandemia.

Com relação à possibilidade de suspender a taxa cobrada pela SCTRANS, João Vitor respondeu que não é tão simples, pois ela é uma obrigação tributária da Superintendência. Sendo assim, sua suspensão deve passar primeiro pela aprovação da Câmara Municipal em forma de projeto. João Vitor lembrou que a atual gestão municipal reduziu o valor da taxa em 20% para aliviar as despesas dos mototaxistas.

DIÁRIO DO SERTÃO

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