VÍDEO: médico sousense fala da hérnia inguinal que forma “caroço” na região da virilha
O médico gastroenterologista Dr. João Bosco Filho revelou que nos casos desses tipos de hérnias o melhor a se fazer é o tratamento cirúrgico
A reportagem do Diário do Sertão foi até o Hospital Santa Terezinha, localizado na cidade de Sousa, Sertão da Paraíba e conversou com o médico gastroenterologista Dr. João Bosco Filho, ele falou sobre um problema que atinge milhares de brasileiros: a hérnia inguinal.
A hérnia inguinal, também chamada “hérnia na virilha” ocorre quando os tecidos do interior do abdômen saem por um ponto fraco da parede muscular abdominal na região inguinal, formando caroços na virilha.
“Muitas vezes os pacientes relatam o surgimento desses caroços quando fazem esforços físicos, espirros, evacuação, e muitas vezes tendem a desaparecer quanto o paciente relaxa, mas isso pode levar a alguns problemas, pois, esses falhas ocasionam espaços onde as vísceras intra-abdominais, intestino delgado, grosso podem entrar nessa cavidade formada e não voltar mais, levando a um sofrimento vascular, o sangue não circula bem facilitando o apodrecimento desses tecidos, causando quadros infecciosos graves”, destacou João Bosco Filho.
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Os tipos de hérnias
O especialista disse ainda que existem dois tipos de hérnias inguinais que ocorrem com mais frequência: a direta e a indireta.
A indireta (imagem 1) se forma pela passagem da alça intestinal para o interior da bolsa que envolve o testículo através de um ponto frágil, o anel herniário.
Já a direta (imagem 2), como o próprio nome sugere, forma-se diretamente num ponto da parede abdominal enfraquecida, que se rompe, permitindo a penetração de um segmento do intestino na bolsa escrotal.
Tratamento a laser
O médico Dr. João Bosco Filho revelou que independentemente do tipo de hérnia a orientação é o tratamento cirúrgico. Esse procedimento chamado de laparoscopia a laser é feito no Hospital Santa Terezinha:
“A chance dessa hérnia voltar quando é tratada por laparoscopia é muito pequena, menor dor no pós-operatório, o paciente volta mais rápido às suas atividades de trabalho e ao convívio familiar, é algo muito animador que dá ao paciente conforto e segurança no tratamento“, finalizou.
DIÁRIO DO SERTÃO
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