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VÍDEO: advogada entra com ação judicial contra médico e Hospital Regional de Sousa após morte de bebê

No dia 10 de outubro do corrente ano, Maria Nubelia que estava grávida de noves meses, perdeu o bebê e acusa a equipe médica de negligência.

Por Campelo Sousa

01/11/2019 às 16h12

Após denunciar um suposto caso de negligência por meio da equipe médica do Hospital de Sousa, no Sertão do estado, a defesa da senhora Maria Nubelia Juvencio, se pronunciou.

Em entrevista ao Portal e TV Diário do Sertão, a advogada Luanda Mendes de Morais, afirmou que entrará com uma ação judicial para reparação dos danos morais e materiais que Maria Nubelia sofreu.

“Ficará provado que o Hospital Regional de Sousa deixou de prestar um serviço essencial e ficará também comprovado que conduta negligente a morte da criança”, disse Luanda.
Segundo a advogada, o relato da mãe afirma que o médico foi negligente e que poderia ter agido de outra forma.

A DENÚNCIA
No dia 10 de outubro do corrente ano, Maria Nubelia que estava grávida de noves meses, perdeu o bebê e acusa a equipe médica de negligência.

Dona de casa acusa médico de negligência (foto: Lucas Silva)

Ela procurou pela unidade de saúde por três vezes, após sofrer uma queda, foi atendida pelo mesmo médico de plantão que fez exames específicos e constatou que o bebê estava bem. Fez exame de urina e detectou infecção urinária leve, mas nada que afetasse ao bebê. Foi medicada e retornou para sua residência.
Relembre: VÍDEO: mulher perde bebê e acusa médico de negligência em Sousa

Um dia depois, retornou ao Hospital com dores e uma perca ainda maior de sangue e sem sentir o seu filho mexer e ao fazer uma ultrassonografia foi constatado que seu filho estaria morto.

OUTRO LADO
Um dos profissionais que atendeu Maria Juvêncio foi o médico Francisco Queiroga Gadelha, mais conhecido como “Chico de Clota”, disse em entrevista ao Diário do Sertão e disse que realizou todos os exames necessários na paciente:

“Examinei o abdômen, fiz o toque vaginal, não tinha perca sanguínea, a ausculta fetal positiva e minha conduta foi pedir uma ultrassonografia. A paciente estava sendo tratada de uma infecção urinária que é uma das grandes causas de aborto e de óbito fetal. Não é cabível essa denúncia, pois, eu tomei todas as condutas para o caso”, disse Chico de Clota.

O médico Chico de Clota prestou esclarecimentos sobre o caso

DIÁRIO DO SERTÃO

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