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Justiça do Trabalho condena em R$ 500 mil explorador sexual de adolescentes em cidade do Sertão da PB

A prova apresentada contra o réu pelo Ministério Público demonstrou que ele tratava as menores como coisas.

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23/09/2010 às 14h30

A Juíza da Vara do Trabalho de Patos, Maria das Dores Alves, aceitando proposição do Ministério Público do Trabalho e Ministério Público Estadual, condenou em R$ 500 mil um homem acusado de explorar sexualmente pelo menos doze crianças e adolescentes da cidade de Patos, com idades entre 11 e 15 anos.

Segundo informações do Click PB, a prova apresentada contra o réu pelo Ministério Público demonstrou que ele tratava as menores como coisas, manipulava as mesmas com promessas fantasiosas, as instruía a mentir e as ameaçava como convinha.

O procurador do Trabalho Marcos Antônio Ferreira Almeida, um dos subscritores da peça, "a condenação imposta servirá de caráter pedagógico para inibir outras condutas, além de poder ser revertida em proveito da recuperação de adolescentes vitimadas por esse terrível mal".

Açougue de carne de criança
Segundo o procurador do Trabalho Marcos Antônio Ferreira Almeida, este é apenas o início de uma série de medidas judiciais e extrajudiciais que o MPT tomará na Paraíba para que este Estado deixe ser açougue de carne de criança.

“A Justiça do Trabalho, sempre vanguardista, dá-nos exemplo de sensibilidade, celeridade e efetividade", concluiu o procurador do Trabalho Eduardo Varandas, coordenador regional da Coordinfância do MPT e responsável pela tese pioneira que denunciou o tema à Justiça do Trabalho brasileira.

DIÁRIO DO SERTÃO
 

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