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Governo do Estado autoriza Petrobras e UTC Engenharia explorarem Petróleo no Sertão da Paraíba

Os representantes das duas empresas receberam no Palácio do Governo a licença de entrada dos equipamentos na região, e de perfuração dos poços

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29/09/2010 às 17h45

A Petrobras e a UTC Engenharia devem começar a exploração dos seis poços de petróleo na Paraíba já em outubro, segundo o superintendente de Administração do Meio Ambiente (Sudema), Eloízio Henriques. Ele confirmou que as empresas estão interessadas em realizar os testes de qualidade do combustível para começar a exploração comercial o quanto antes. A data para a entrega das licenças ambientais para a realização da extração do petróleo permanece em 30 de setembro.

Conforme Eloízio Henriques, não há entraves para a exploração do petróleo na Bacia do Rio do Peixe. Durante a semana passada, uma equipe técnica da Sudema esteve no município de Santa Helena para avaliar os impactos ambientais da extração do petróleo nos quatro poços da Petrobras.

No caso da UTC Engenharia, o trabalho já foi feito na semana passada. “Apesar de os relatórios não terem sido finalizados, os técnicos da equipe não encontraram nada que inviabilize as atividades das duas empresas”.

Licença
Nesta quarta-feira (29), os representantes das duas empresas receberam no Palácio do Governo a licença de entrada dos equipamentos na região, e de perfuração dos poços e a de transporte do óleo. Para o superintendente da Sudema o processo está em ritmo rápido porque o Estado não pode perder tempo para que seja iniciado um empreendimento tão importante para a Paraíba.

“Tanto a Petrobras como a UTC Engenharia já expressaram o desejo de começar a extração do petróleo ainda em outubro. Há pressa porque esta época do ano é ideal para a atividade, considerando que em janeiro há muitas chuvas e isto prode prejudicar os trabalhos”, diz Eloízio Henriques.

O superintendente da Sudema explica que algumas áreas da região da Bacia do Rio do Peixe já se encontram com o terreno pronto para receber o maquinário, mas em outras é preciso fazer o trabalho de terraplanagem numa área de 50×70 m ao redor dos poços.

“A máquina perfuratriz vai cavar o poço e depois vedá-lo. Depois outra máquina vai explodir o lacre e o óleo será extraído, aramzenado e levado provavelmente para Mossoró para ser avaliado”.

DIÁRIO DO SERTÃO com informações do Jornal Correio da Paraíba
 

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