Médico admite falta de anestesista no Hospital Regional de Sousa

O médico do Hospital Regional de Sousa, Ricélio Oliveira, admitiu na tarde desta quarta-feira (13) que falta anestesista na principal casa de saúde dois dias por semana.

Ricélio afirmou que após a morte do médico Mauro Abrantes, Dr. Marizinho, a unidade hospitalar ficou sem profissional de saúde nas quartas e sextas-feiras.

“Com a morte do Dr. Marizinho ficou vago dois dias na semana”, disse.

A morte do médico sousense aconteceu no início do mês de agosto deste ano, e segundo informações, Marizinho já estava afastado da função há algum tempo para fazer tratamento médico.

Entenda o caso
O pai da jovem Francisca Jéssica Borges Batista, de 20 anos, acusou nesta manhã, a equipe médica do Hospital Regional de Sousa por negligência. Segundo ele, seu neto nasceu morto por irresponsabilidade e falta de atendimento médico.

De acordo com o senhor Geraldo Borges, sua filha esteve no hospital, dias atrás, se queixando de fortes dores, mas o médico afirmou que a criança estava normal e ainda não estava em tempo para o parto.

O pai da jovem está bastante indignado, pois sua filha chegou ao Hospital Regional ás 10h da manhã dessa terça-feira (12), e não tinha anestesista, nem médico de plantão.

Jéssica, que seria mãe do primeiro filho, foi encaminhada para o hospital Santa Terezinha para fazer uma ultra-sonografia, e somente às 3h da tarde foi realizada a cirurgia.

A indignação da família aumentou quando a médica do Santa Terezinha, afirmou que a criança já estava morta, dentro mãe, há dez dias.

Geraldo está inconformado e disse que vai procurar o Ministério Público para tomar providências.

“Até a minha filha poderia ter morrido. Ela já estava roxa. Isso não pode acontecer. Esse hospital já virou mesmo um matadouro humano”, desabafou.

DIÁRIO DO SERTÃO
 

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