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Após denúncia publicada no Diário do Sertão, INSS de Cajazeiras tenta resolver caso de jovem tetraplégica

O gerente do INSS, Francisco Gabriel afirmou que o benefício da jovem, Maria das Neves foi suspenso porque não houve a nomeação de um novo curador.

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27/10/2010 às 16h21

O gerente do posto de serviços do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) de Cajazeiras, Francisco Gabriel Filho justificou nesta quarta-feira (27) que corte do benefício da jovem Maria das Neves Gomes, que é tetraplégica, e foi denunciado esta semana pelo portal “Diário do Sertão”, ocorreu devido ao falecimento do seu pai e curador, José Gomes de Farias.

Segundo Gabriel, a jovem é comprovadamente portadora de deficiência, e teve seu benefício suspenso porque não houve a nomeação de um novo curador, por parte da família.

“A família tem que procurar a justiça para nomear um curador. Depois é só se dirigir ao INSS que o pagamento será liberado imediatamente”, frisou.

Família
Em entrevista a reportagem do Diário do Sertão, Maria Gomes de Farias, tia da Jovem Maria das Neves afirmou que está muito contente, pois, agora está com esperanças que o caso seja solucionado.

“Graças a Deus e ao Diário do Sertão o problema da minha menina vai ser solucionado”, disse

Entenda o caso
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), posto de Cajazeiras "cortou" há quase dois anos o benefício de uma pessoa totalmente incapaz para prover suas necessidades para a vida e para o mundo do trabalho. Maria das Neves Gomes de Farias, 34 anos, residente à rua Vicente Bezerra, bairro da Esperança, está sem receber o benefício desde a morte do seu pai, que ocorreu em dezembro de 2008. Ela não anda, não fala, e não tem nenhum movimento voluntário, sendo totalmente dependente.

Nevinha, como é carinhosamente chamada recebia um salário mínimo inserido no mesmo cartão da aposentadoria do pai, que era utilizado para comprar medicamentos e alimentação.

Ela foi criada pela tia, Maria Gomes, viúva, 76 anos, que tem mais duas filhas, que dependem da renda familiar da idosa.

“Tenho medo de morrer e deixar Nevinha desamparada e sem nenhuma renda”, disse a viúva a nossa reportagem.

Maria recorreu da decisão do instituto, porém, mais uma vez foi negado o benefício da jovem

DIÁRIO DO SERTÃO com informações do Blog Cancão Notícias
 

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