Deputado defende produtores e diz que secretária do Procon agrediu cajazeirenses
José Aldemir saiu em defesa dos produtores regionais e afirmou que deve existir caminhos para solucionar a polêmica gerada pelo Órgão.
O Deputado estadual, José Aldemir (DEM) se pronunciou nesta segunda-feira (28) acerca da proibição do Procon quanto a comercialização dos produtos regionais em Cajazeiras. A venda do queijo, manteiga, doces, ovos, dentre outros produtos da região foram proibidos na “Força Tarefa” do Órgão, que aconteceu no início deste mês na cidade.
Os proprietários de supermercados e mercadinhos não recebem mais nenhum produto regional, pois foram penalizados com pesadas multas pela ação da secretária executiva do Procon, Klébia Ludgério.
Zé Aldemir afirmou que conversou na semana passada com Manoel Ludgério, que é irmão da secretária para se possa encontrar alternativas para solucionar o problema dos produtores regionais.
“A vinda de Klébia Ludgério a Cajazeiras trouxe uma celeuma muito grande dentro da sociedade e nós não podemos permitir que isso aconteça”, enfatizou
Agressão
O parlamentar declarou também, que a secretária prestou uma entrevista, por telefone, na semana passada, a uma emissora de Rádio local, chegando a dizer que Cajazeiras por ser uma cidade que tem fama de que ensinou a Paraíba a ler, os professores teriam que ensinar mais aos seus alunos, e isso foi recebido como uma agressão pela sociedade cajazeirense.
“A sociedade se sentiu agredida por ela e não é dessa forma que agente resolve os problemas, mas sim de maneira equilibrada e inteligente para encontrar caminhos para solução das dificuldades", frisou
Ele lembrou que o próprio Ricardo Coutinho abriu uma discussão em seu programa de Governo acerca da importância de gerar emprego e renda e essa medida da secretária fica na contra-mão das propostas do chefe do executivo estadual.
Zé Aldemir enfatizou que a produção de queijo no Sertão da Paraíba é tradição, além de ser fonte de renda para os sertanejos. “Fui criado vendo minha mãe fazendo queijos na minha casa e esse alimento nunca matou ninguém”, finalizou
DIÁRIO DO SERTÃO
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